Rumo à eternidade
Vernil Eliseu – novembro/2018
Lá se vão muitos e muitos anos.
Sequer a poeira daquele tempo, levantada pelo vento que carrega tudo
para a eternidade é percebida na distância.
No entanto, o amor que nasceu com os senhores e cresceu entre nós seus filhos, não dá sinal de que a eternidade consiga diminuir.
Recordando Mamãe:
O padeiro cobrando o pão que fora lançado na caderneta e o seu sorriso
vazio de solução e a nossa chegada em socorro, clicou para sempre na nossa
mente a candura e a humildade que só a senhora
possuía, sem afetações.
Recordando Papai:
Lembramos, o bendito parafuso cuja fenda não conseguíamos acertar para a
ajuda que precisavas, para consertar o velho Ford-46.
Pequenos momentos que marcaram, assim como outros milhões de momentos,
que povoaram as nossas vidas.
Agora, os nossos corações no ritmo dos dias que exigem cada vez mais de
nós, suporta, sorri e festeja que vocês dois tenham existido e nos emprestado
mais uma vida, para continuarmos a nossa dura caminhada em direção ao
aprimoramento.
Por certo, nenhum de nós poderá se intitular perfeito.
No entanto, nunca perdemos misturados com as nossas necessidades de vida,
a direção firme do leme que a senhora e
o senhor nos legaram.
Por isso, queremos que a senhora mamãe
e o senhor papai, recebam desde aqui deste vale de lágrimas e
aperfeiçoamento, as efusivas energias positivas do nosso amor.
Assim como o benfeitor Emmanuel diz no canto de Elisabete Lacerda:
“Onde estiveres(m) agora que o nosso bom Deus te guarde(m)”
“Onde estivermos agora que o bom Deus nos possa amparar”
É a síntese de nossas histórias que formam a história de nossa família, com os momentos delicados dos problemas
financeiros, de saúde, de mágoas, de insucessos. Mas de uma vida, que desafiou
e desafia todos os reveses e reconhece alcançar a paz de hoje, dos que lutaram
o bom combate.
Obrigado Dona Nega! Obrigado Seu João!
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