segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Nos dias de hoje


Um dia desses estávamos pensando no nosso tempo de rapaz.

Lembramos claramente das modas de viola daquela época

No dedilhado da viola chorosa, os compositores colocavam letras nas suas músicas.

Eram letras que espelhavam o uso e costume daqueles tempos.

Graças a isso pudemos constatar a grande diferença daqueles dias com os dias de hoje.

Naquele tempo, nas letras das músicas vinham retratadas as paixões escondidas; o roubo da moça da casa de seus pais, visto como uma atitude de macho.

As tradições amorosas eram vingadas, literalmente, na briga com armas brancas e armas de fogo, com mortes e tudo mais, sob o argumento de que era para lavar a honra dos pretensos donos do ser humano.

Felizmente isso já faz parte do passado, pelo menos na sua incidência que já não é mais tão numerosa.

Houve por parte do ser humano um avanço considerável no respeito à vida e ao direito de cada um poder escolher o seu destino.

A convivência social de hoje reclamam a justiça no acesso aos bens da vida.

Antigamente reclamava-se a posse do ser.

Muito melhor hoje, pois ao reivindicar a justiça, o ser humano estará, sempre, melhorando o seu cabedal de moralidade, muito mais que antigamente, quando estava preocupado em ser dono de alguém ou de alguma coisa em beneficio próprio.

Instalou-se no homem de hoje a necessidade da busca da convivência de PAZ.

E isto só se consegue com uma elevada dose de renúncia de todos.

É fato, no entanto, que estamos ainda engatinhando neste processo, mas, com certeza, ele foi deflagrado, numa velocidade maior e mais objetiva.
Assim é que as expressões artísticas de hoje espelham as aspirações do ser no contexto do tempo em que ele vive.

As reivindicações sociais, as críticas às autoridades, as cobranças ostensivas e encobertas, são constantes nas expressões artísticas de nossos dias.

Já não ficamos tão quietos, quando as coisas a que temos direito nos são negadas. Colocamos a boca no trombone e os nossos companheiros de jornada terrena ressoam os nossos anseios.

Portanto, em tempo real, os costumes vão cada vez mais, queiram ou não os seres humanos, se acercando da convivência “otimizada” que cada vez mais nos mostra uma luz no final do túnel.

A LUZ RESPLANDECENTE DA PAZ.

Um comentário:

Anônimo disse...

"Nos olhos do jovem arde a chama. Nos do velho brilha a luz." (Victor Hugo)