É gozado como as coisas de hoje são diversificadas.
Uma das coisas mais votadas, com certeza, é o tal de karaokê.
O aniversário comemorado com um saboroso churrasco corria célere com os rapazes e moças se revezando ao microfone. Cada um escolhia a música de sua predileção e acompanhando a facilitação no monitor, vivia o seu momento de Zé Ramalho ou de Ivete Sangalo.
Eram um primor as interpretações.
Os pontos conseguidos eram perto de 100.
De interpretação para interpretação a qualidade aumentava.
Perto dali o churrasqueiro inventava novas maneiras de assar as carnes. Imaginem que até panceta temperada no álcool a criatividade do homem nos ofereceu.
No outro lado, no campo de futebol social, a molecada judiava de uma bola. Os bicões contrastavam com a satisfação dos participantes do futebol que estava longe do jogo que estamos acostumados a ver pela televisão.
Na piscina os cuidados se multiplicavam com os pais e mães cuidando para que seus filhos, ainda pequenos, não corressem perigo de se afogarem.
Além disso, abandonados e espalhados por toda a área onde se desenvolvia a festa, os brinquedos, presentes ganhos pela aniversariante aguardavam, com paciência invejável a volta da meninada para ganharem vida outra vez.
Sentados com o refrigerante à nossa frente eu e minha irmã, sem obrigação de olhar a criançada, comentamos:
No nosso tempo não tínhamos nada disso à nossa disposição.
Era a boneca de pano ou a bola de borracha, quando algum vizinho nos presenteava, além é claro do bolo colorido, fortemente, com a anilina azul escuro.
Comparado com as disponibilidades de hoje os nossos aniversários, quando lembrados, eram muito pobres.
O engraçado, no entanto, era a nossa imaginação de crianças encher de expectativas os dias de nossos aniversários. Parece-nos que o valor da data, naquele tempo, tinha uma cotação mais importante do que hoje se da a este dia, apesar de toda a parafernália colocada à disposição das crianças.
Apesar disso uma ponta de inveja surgiu nos nossos olhares, meu e de minha irmã, e desejamos que aquela festa fosse a comemoração de nossos aniversários.
Voltar no tempo é impossível.
Mas desejar não. Por isso, eu desejo uma festa de aniversário para a minha irmã.
Uma das coisas mais votadas, com certeza, é o tal de karaokê.
O aniversário comemorado com um saboroso churrasco corria célere com os rapazes e moças se revezando ao microfone. Cada um escolhia a música de sua predileção e acompanhando a facilitação no monitor, vivia o seu momento de Zé Ramalho ou de Ivete Sangalo.
Eram um primor as interpretações.
Os pontos conseguidos eram perto de 100.
De interpretação para interpretação a qualidade aumentava.
Perto dali o churrasqueiro inventava novas maneiras de assar as carnes. Imaginem que até panceta temperada no álcool a criatividade do homem nos ofereceu.
No outro lado, no campo de futebol social, a molecada judiava de uma bola. Os bicões contrastavam com a satisfação dos participantes do futebol que estava longe do jogo que estamos acostumados a ver pela televisão.
Na piscina os cuidados se multiplicavam com os pais e mães cuidando para que seus filhos, ainda pequenos, não corressem perigo de se afogarem.
Além disso, abandonados e espalhados por toda a área onde se desenvolvia a festa, os brinquedos, presentes ganhos pela aniversariante aguardavam, com paciência invejável a volta da meninada para ganharem vida outra vez.
Sentados com o refrigerante à nossa frente eu e minha irmã, sem obrigação de olhar a criançada, comentamos:
No nosso tempo não tínhamos nada disso à nossa disposição.
Era a boneca de pano ou a bola de borracha, quando algum vizinho nos presenteava, além é claro do bolo colorido, fortemente, com a anilina azul escuro.
Comparado com as disponibilidades de hoje os nossos aniversários, quando lembrados, eram muito pobres.
O engraçado, no entanto, era a nossa imaginação de crianças encher de expectativas os dias de nossos aniversários. Parece-nos que o valor da data, naquele tempo, tinha uma cotação mais importante do que hoje se da a este dia, apesar de toda a parafernália colocada à disposição das crianças.
Apesar disso uma ponta de inveja surgiu nos nossos olhares, meu e de minha irmã, e desejamos que aquela festa fosse a comemoração de nossos aniversários.
Voltar no tempo é impossível.
Mas desejar não. Por isso, eu desejo uma festa de aniversário para a minha irmã.
Um comentário:
Acho que apesar dos aniversarios de antigamente serem "pobres" havia muito mais riqueza nas pessoas e nos sentimentos, podemos hj ter aniversários cheios de parafernálias e termos um coração vazio... pobre...
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