sexta-feira, 12 de outubro de 2007

A fidelidade



Com a fidelidade partidária consagrada pela justiça, a moralidade política começa a ganhar contornos.
Já não se podia aceitar mais a verdadeira prostituição de políticos que, em obediência à máxima: - Sem poder o político não é nada – aceitando o fato de que para SER, na melhor expressão da palavra, ele precisa estar do lado dos que governam, dos que têm o poder.
Com isso a Democracia, que para existir precisa ter forças diversas para poder ser eficaz, perdia o verdadeiro contra ponto, que representa a oposição aos governos.
Então, nesse ponto as soluções estão encaminhadas e é uma questão de tempo para os benefícios da fidelidade partidária começar a aparecer.
Entretanto, a prática democrática não pode contar só com a fidelidade partidária para ser executada.
É preciso muito mais.
É urgente que a reforma política, que vai desde o financiamento das campanhas até um sistema de eleição que consagre, também, o regionalismo, para que a representatividade fique mais fortalecida, consiga ser implantada.
É, também, urgente que os políticos acabem por adotar uma postura onde as forças possam coexistir em harmonia para que suas ações tenham o endereço do povo como o legitimo beneficiário.
Nesse ponto, é bom que todos os políticos comecem a praticar a Democracia de maneira a atender os interesses coletivos e deixem de vez o costume de só legislarem em benefício próprio.
Lembramos que as grandes diferenças sociais são estimuladas pelas ações que beneficiam os políticos e os que gravitam em torno deles.
Por isso, é bem vinda essa fidelidade partidária e, que não fique só nisso
De nossa parte estamos esperando mais atitudes dos senhores políticos com mandatos, para que as demais reformas sejam implementadas.
Vai demorar um tempo.
Mas, quer queiram ou não os políticos ou quem quer que seja, as mudanças chegarão e estara bem na fita quem estiver ao lado delas.

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