terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Carnaval


O Carnaval está chegando e os preparativos para o Tríduo de Momo, seguem céleres.

Nas grandes capitais, tudo se voltou para a recepção aos turistas estrangeiros e aos turistas de outras cidades brasileiras, visando, é claro, transformar o momento de alegria num momento de se ganhar dinheiro, também.

Paralelamente aos abusos que naturalmente acontecem temos, então, o lado útil e social do Carnaval, que oferece empregos e fomenta o comércio.

Por isso, o Carnaval quanto mais o tempo passa, para a economia, torna-se um evento de muita importância.

Para que se tenha uma idéia, podemos dar o exemplo das Escolas de Samba, que muito embora só participem dos desfiles do Carnaval, uma vez por ano, são obrigadas a manterem os seus barracões, onde constroem os carros alegóricos e confeccionam as fantasias, funcionando o ano inteiro, dando empregos a muitas pessoas.

Assim, confiamos que os abusos, em virtude da melhora do homem, retrocedam na medida em que o tempo passa.

Portanto, o folião passou a ser uma importante variável, que faz o negócio Carnaval funcionar.

Mas, para os que não gostam de brincar o Carnaval, informamos que diversas Religiões, mesmo aqui em nossa Araras, oferecem opções importantíssimas para quem quiser.

Refletir, estudar pontos de assuntos importantes, estudos gerais, práticas religiosas e, principalmente, uma convivência com pessoas que buscam a paz e equilíbrio, tornam os famosos Retiros Espirituais, para o entendimento profundo da vida, formidáveis auxiliares do homem.

O certo, no entanto, tanto o Carnaval como os Retiros Espirituais, sozinhos não são capazes de tornar ninguém, demônio ou santo, mas, seguramente, tornarão os participantes mais experientes e conforme o aproveitamento de cada um, credores ou devedores da progressão pessoal.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Capítulo XVI - Não se pode servir a Deus e a Mamon - 1


Cap. XVI do Evang.Segundo o Espiritismo -(Lucas, Cap. XVI, v. 13.)

A vida é o reflexo de nossos conhecimentos.
Cada ser, dentro do seu conhecimento, sem dúvida, sabe o que ele representa de bom ou de mal no seu meio social.

Se somos ricos, sabemos que devemos colocar a nossa riqueza a disposição do bem, dando a ela a utilização que fomente a produção, ocupando no trabalho redentor irmãos menos favorecidos. Administrando os bens que nos foram emprestados por DEUS e distribuindo a nossa riqueza com os nossos irmãos.

Se somos pobres, sabemos que antes de almejarmos amealhar bens que mudem o nosso “status”, devemos nos entusiasmar pelo trabalho redentor propiciado pelo nosso irmão rico. A multiplicação da riqueza resultante do trabalho profícuo nos transformará em elos imprescindíveis na corrente da produção necessária, para que, cada vez mais, pobres possam ter acesso ao trabalho e à vida digna.

As conjugações de esforços de ricos e de pobres, patrões e empregados, capital e trabalho, são na realidade base para o crescimento espiritual de todos nós, filhos de DEUS, juntos nesta encarnação de provas e de expiação no planeta Terra.

Este esforço que une espíritos que possuem bens terrenos e espíritos que quase nada tem de material a multiplicarem os bens e a sua distribuição leva, no entanto, todos ao compromisso de sublimarem a sua utilização e a sua posse.

As possibilidades geradas pela posse dos bens não devem, jamais, estimular o apego desmedido a eles.

A meta de todos é o crescimento moral. Este patrocina o entendimento, daquilo que todos necessitam, para enfrentarem a experiência da vida, enriquecendo-a com o amor.
A iluminação espiritual será a conseqüência.

O amor a DEUS, na verdade, é a nossa obediência às Suas Leis , sem o que o nosso progresso espiritual ficaria comprometido.

Mas, seja qual for a forma que tentarmos para ficarmos alheios a Elas, incondicionalmente, na sua expressão corretiva, até mesmo pelo sofrimento, lembrarão a todos nós o caminho do bem.

Na nossa vida, portanto, se quisermos progredir, sempre, somente a DEUS DEVEMOS SERVIR.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Capítulo XV - Fora da Caridade não Há Salvação - 1


Há dois mil anos Jesus estabeleceu as regras para a evolução espiritual do mundo.
Nelas Jesus alertou para os diversos estágios de grandeza dos espíritos encarnados na terra.
Particularmente, a Parábola do bom Samaritano, enalteceu a caridade. A sua figura, no contexto daquele tempo, porém, pode ser adaptada para o contexto do nosso tempo:

“ O rapaz de olhos ladeados por olheiras extremamente escuras, beirando a demência, cambaleando, entrou pela porta procurando alguém que o amparasse.
O plantão do atendimento fraterno, alertado, apressou-se em conversar com visitante.
Ele fez desfilar, com alguma dificuldade e alguns soluços, a sua vida cujo peso lhe era penoso.
O experiente espírita encaminhou o rapaz para o atendimento caridoso do passe.
O médium ministrou o passe naquele rapaz, que havia sido atendido pelo plantão do atendimento fraterno. As forças que atuavam negativamente foram afastadas e ele sentiu-se bem.
Após as palavras de encorajamento e a inscrição do moço no programa de sextas básicas, três irmãos médiuns acompanharam-no até a sua casa para ministrar passe na sua companheira que acabara de perder, por aborto espontâneo provocado pela fome, o filho que ambos esperavam.
Lá na residência humilde, mulher e marido foram orientados para comparecerem no Centro para que o tratamento espiritual seguisse através dos passes.
O tempo passou e, após 3 anos, Joana, esposa daquele rapaz quase demente, anunciara que da sua gravides, já no sexto mês, iria nascer um menino.”

Este ato, cujo paralelo, é uma constante nas casas espíritas, mostra onde estão alguns dos Samaritanos de hoje.

Isto é muito importante e bonito, mas é preciso muito mais.

Quem foi buscar socorro passou por cima do seu egoísmo. Aqueles que o socorreram tiveram facilitada a oportunidade de servir.

Por isso, os que se propõe ajudar, têm que passar por cima do egoísmo, que ainda possam ter, e irem ao encontro daqueles que precisam de socorro. Pois nem sempre os que precisam de ajuda conseguem achar o caminho do Centro Espírita.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Todo cuidado é pouco


Hoje, como tem sido costumeiro, recebemos lá em casa o pessoal do combate à Dengue.
No exercício da sua função, a moça visitou todos os recantos e passou o pente fino, para não deixar nenhuma possibilidade do maldito mosquito fazer um criadouro lá em nossa casa.
A Dengue tem sito ao longo destes anos uma pedra no sapato da Saúde Pública aqui no Brasil. Em todos os estados e em todas as cidades ela tem feito vítimas, que passam maus bocados, quando não correm perigo de perder a vida, pois a Dengue Hemorrágica é muito perigosa.
À noite assistindo o Jornal da TV, cujo assunto central era as mortes de algumas pessoas, vítimas da Febre Amarela, ficamos atentos.
Segundo o noticiário, a doença está circunscrita ao Centro-oeste brasileiro, com destaque para o estado de Goiás.
A doença, segundo o de boa voz, só está vitimando as pessoas que moram ou fazem turismo nesta região e não se vacinaram.
No entanto, ficamos cheios de medo quando o locutor descreveu como se dá o contágio da Febre Amarela.
A doença é transmitida através do mosquito Aedes aegypti ou Aedes albopictus, o mesmo que transmite a bandida da Dengue.
A Dengue, ainda, não tem vacina para imunização do ser humano, mas apesar de ser muito grave e custar muito para os cofres públicos é mais branda que a Febre Amarela, que apesar de haver uma vacina específica, quando pega alguém que não está imunizado, leva, quase sempre, à morte.
Por isso, a Febre Amarela é muito mais perigosa.
Ora, se este mosquito, apesar de todo o combate que lhe fazem, consegue, ainda assim, contaminar tanta gente, com a Dengue é justo imaginarmos que, se este inseto se contaminar com o sangue dos doentes de Febre Amarela e promover a multiplicação que só os insetos conseguem, estaremos todos ao alcance de suas picadas infectadas e, portanto, correndo risco de morte.
Fantasioso o fato deste relato. É provável. Mas, é verdade que ele pode tornar-se realidade.
O remédio é a vacinação em massa, que segundo a minha avaliação está demorando demais para ser adotada.
É provável que a fabricação da vacina seja demorada para atender a quantidade necessária para uma campanha nacional.
Mas, seria de bom alvitre que as autoridades sanitárias, nos seus vários níveis, trouxessem para os brasileiros melhores informações a respeito.
O fato é que o perigo, hoje, embora esteja longe de nós, pode muito bem, se não forem adotadas as medidas corretas, amanhã, começar a bater em nossas portas.
Deus nos livre.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Capítulo XIV - Honrai a vosso Pai e a vossa Mãe - 1


(Mateus, Cap. XIX, v. 18 e 19; Marcos, Cap. X, v. 19; Lucas, Cap. XVIII, v. 20)
(Decálogo: Êxodo, Cap. XX, v. 12)


Somos todos fontes de amor.

São muitos os ensinamentos a respeito do dever de honrar os nossos pais.

A experiência de pessoas mais vividas, no entanto, é a maior fonte de aprendizado e quando nos são passados de maneira adequada aprendemos sem que precisemos vivenciar os problemas, principalmente, nas nossas relações de convivência social.

Nos Centros Espíritas, no atendimento aos irmãos com problemas dos mais variados, perguntados sobre a convivência com seus pais, têm nos relatados o seguinte:

“Minha Mãe era mulher sem muita cultura, no entanto, a maioria de suas afirmações, tanto para alertar como para ensinar alguma coisa, hoje, após a sua morte, e com meu melhor entendimento, sei que eram verdadeiros tesouros aos quais não dei a menor importância.”

“Meu Pai, irritado, quantas vezes chamou a minha atenção. Hoje, o meu comportamento com meus filhos é o mesmo. Não ligam a mínima para as minhas observações. Por isso, agora, sei que o meu Pai sentia-se aflito para me alertar sobre os diversos caminhos à minha frente, preocupando-se em indicar o melhor a ser tomado. Que eu lhe ouvisse com atenção era tudo que ele queria. É o que acontece comigo agora, também.”

Como estamos percebendo, o problema é uma questão da experiência de cada um, nos vários momentos de nossas vidas.

Ensinam os espíritos que somos descendentes do corpo, mas não do espírito e que muitas vezes, para purificar desenganos de outras encarnações, somos por misericórdia de DEUS colocados a viver sob um mesmo LAR, que é um centro especial de avivamento do AMOR que todos carregamos desde a nossa criação.

Por isso, mediante estes momentos de incompreensão, por mais graves que sejam, devemos, com Fé e determinação, buscarmos o entendimento.

Lembremo-nos que a nossa imaturidade impediu que os nossos Pais fossem atendidos nos seus mais legítimos reclamos. Seriamos injustos, portanto, se passarmos a exigir dos nossos filhos, imaturos, o atendimento de nossos reclamos.

Acreditamos que a lição deu envergadura maior à nossa experiência e que ela é campo fértil onde devemos investir, para pacientemente induzir os nossos filhos, desde agora, no vigor de suas juventudes, a nos AMAR, RESPEITAR , CRER NA NOSSA BOA VONTADE, PARA QUE ELES POSSAM NOS HONRAR.

A semente da PIEDADE FILIAL estará a salvo e a colheita será a da CARIDADE recíproca, estendida ao nosso próximo em geral.

. . . Meu pai sou eu amanhã

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Nas mãos de quem estamos


Meu joelho está dodói.
Isto não é novidade aqui em nossa cidade, que anda cheia de pernas de pau com os joelhos estourados.
Cabe, pelas circunstâncias, no entanto, o comentário.
O médico quer que se faça uma Ressonância Magnética, para ver se vai ser preciso uma cirurgia, para consertar o estrago de longos e exaustivos anos de atividade esportiva.
Já faz um ano que o pedido foi feito e nada da aprovação da Secretaria de Saúde para o dito exame.
A respeito deste assunto, sem querer acusar A ou B, constatamos que a Saúde que o Governo Brasileiro, nos seus três níveis, está oferecendo ao Povo é uma balela.
Não é só aqui em nossa cidade que as filas de necessitados de cuidados médicos ou de exames, aumentam cada vez mais.
No começo do oferecimento da saúde por parte do Governo, todos eram atendidos e, como, desde aquela época, já havia falhas, a necessidade acabou desembocando na criação dos planos de saúde.
No começo os planos de saúde começaram a atender a todo o vapor, aqueles que neles se inscreviam, pagando mensalidades relativamente dentro das possibilidades.
O tempo passou o custo mensal dos planos de saúde aumentou e o serviço oferecido, em virtude do avanço da tecnologia, não acompanhou o oferecimento.
Por isso, para se ter acesso aos modernos métodos, só é possível, com pagamento de mensalidades cada vez mais caras.
Pelo “andar da carruagem”, daqui a pouco, os planos de saúde só serão acessíveis aos que já são ricos e aos que estão ficando ricos.
Infelizmente são bem poucos, então, os que poderão ter uma assistência médica relativamente decente.
Assim o povão, que não terá a saúde oferecida pelo governo e nem, tampouco, poderá se inscrever nos planos de saúde ficará por conta dos cuidados, cada vez mais necessários, de Deus.
Bem, o meu joelho, coitadinho, já está por conta de Deus.
Enquanto isso vou resolvendo se procuro à justiça para conseguir fazer o exame de Ressonância Magnética, ou se o coloco como uma prioridade para a minha próxima encarnação.
Assim, recomendo a quem precisa de exames, remédios e não o consegue na saúde pública, que recorra à justiça.
No entanto, isso não vai resolver o problema, pelo menos, enquanto, o governo achar que a saúde do Povo Brasileiro, pode ser tratada como uma coisa de terceira necessidade.
Eu pelo menos conheci muitos que, em virtude deste desleixo, esperando uma solução, tiveram que mudar sua residência para o Céu, prematuramente.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Capítulo XIII - Não saiba a vossa mão esquerda o que dê vossa mão direita - 1

(Mateus, Cap. VI, v. 1 a 4)

Todos nós, irmãos neste contexto de provas e de expiações, espíritos em busca de iluminação, ainda lutamos com a nossa tendência aos vícios. Orgulho, vaidade, inveja, ciúme, avareza, ódio, intolerância, personalismo, impaciência, maledicência, negligência, ociosidade, egoísmo, para relacionarmos somente os vícios condenáveis pela Moral.
De forma clara e objetiva o espiritismo tem nos alertado sobre a necessidade de nos melhorarmos interiormente, para dominarmos estas nossas tendências.

A luta é árdua.

Por isso, perguntamos: Quantos dentre nós, ao praticarmos uma boa ação, não somos levados a esperar o reconhecimento deste ato?
Às vezes dissimulamos mas, silenciosamente cobramos estas repercussões.

Reconheçamos o nosso estado de necessidade de crescimento espiritual e que, ainda, por instinto agimos em função dos interesses menores que garantem a nossa sobrevivência sem, no entanto, nos encaminharem em direção ao progresso moral.
Somos, portanto, os espíritos que precisam aprender.

Nosso PAI CRIADOR não destina a nenhum de nós tarefas acima de nossas forças.
O aprendizado de que necessitamos é aquele baseado nos ensinamentos de JESUS DE NAZARÉ, repetidos em todas as oportunidades até que, com naturalidade, passem a fazer parte da nossa personalidade.
A nossa convivência social, com suas tentações, são obstáculos a serem transpostos. Ensinam-nos os amigos espirituais que ninguém dará mil passos sem que dê o primeiro.
Comecemos, então, agora mesmo esta caminhada difícil. DEUS estará nos amparando.
Assim, a nossa mão esquerda, cada vez menos, gradualmente, quererá saber o que dê a nossa mão direita.

Dar sem esperar retribuição

Jesus disse:
Não convide para a festa que você está promovendo os seus parentes, os seus amigos. Convide para ela os pobres.

Estas palavras soam sem nexo para nós, mas se buscarmos no espírito delas vamos descobrir que são sublimes, divinais.

Com isso Jesus, certamente, quis dizer que todos nós devemos sair do aconchego de nosso ambiente familiar para investirmos com o nosso manancial de amor além das fronteiras das quatro paredes, que nos dão muita segurança, mas nos cerceia a possibilidade de sermos úteis aos nossos irmãos.
Seria pretensão em demasia aceitarmos a idéia de que vimos ao mundo para vivermos dentro dos limites onde atuam aqueles que nos conhecem pela convivência e nos amam.

A nossa capacidade de raciocínio com a faculdade de expressarmos os nossos sentimentos fez de nós, seres humanos, indivíduos necessitados de nos relacionarmos socialmente.

Essa convivência faz de cada um de nós modelos em busca de exemplos.

Como modelos devemos estar sempre com as nossas mãos estendidas para o auxílio aos mais necessitados, sem esperar retribuição e nos alegrando com o sucesso daqueles que tivemos a ventura de ajudar.

Na busca de exemplos, vestindo as sandálias da humildade, buscando nos nossos relacionamentos aprendermos com os justos que amam sem fronteiras e que têm sempre um pouco mais de paciência, um pouco mais de carinho, um pouco mais de caridade, um pouco pais de desprendimento, um pouco mais de amor.

Assim, podemos afirmar que todos os seres humanos, desde os mais abastados até os paupérrimos, têm condições de doar alguma coisa.
Desde a abundância até a migalha.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O perigo amarelo


O perigo amarelo recomeçou a assombrar os brasileiros.
A febre amarela, que graças ao brasileiro Oswaldo Cruz, havia saído da relação de doenças que atingiam o Brasil, voltou graças aos incautos turistas que se embrenham em matas e começa a ameaçar as cidades.
O sinal vermelho ligado no estado de Goiás repercute nos outros estados da União e todo mundo está de orelha em pé, brancos de medo do perigo amarelo.
Ora, isso pede, como de fato está sendo feito, um esforço muito grande das autoridades sanitárias federais, estaduais e municipais, para tentar impedir que ela se espalhe matando mais brasileiros.
Segundo informações do Ministério da Saúde, todos os contaminados pela febre amarela não estavam vacinados.
Este preâmbulo mostra claramente que existem dois momentos para analisarmos o fato do retorno deste mal.
O primeiro momento é de reconhecer a eficácia das autoridades em cercar com o aparato existente, as manifestações da doença.
Entretanto, pelos exemplos que temos, tais como o da Dengue, não sabemos se estas atitudes das autoridades serão suficientes para manter a doença longe dos grandes centros.
Daí o temor e a repercussão na imprensa do fato.
No segundo momento, somos obrigados a ressaltar a incapacidade das autoridades sanitárias brasileiras, e, ordinariamente, afirmarmos que elas são incapazes de prevenir, como manda o bom exercício da saúde pública.
Correm atrás ao invés de correrem na frente.
Aliás, a saúde pública é uma lástima, com os médicos, remédios, hospitais e postos de saúde, deixando a desejar, fazendo com que os brasileiros padeçam nas filas e tenham o desprazer de ver sua saúde, cada vez mais, mal cuidada.
O Brasil deve muito à saúde dos brasileiros.
Por isso, apesar da febre amarela estar longe, por enquanto, dos centros mais populosos do país, esperamos que as ações das autoridades determinem e façam a vacinação necessária para impedir que mais esse fantasma não vire um inferno para os brasileiros.

domingo, 6 de janeiro de 2008

O melhor futebol do mundo


A Copa São Paulo de Futebol Júnior dá a medida exata e explica o sucesso do futebol brasileiro.
Por isso, os que lutam para implantar um profissionalismo de resultados financeiros, baseados nos grandes clubes, estão cometendo um grande engano.
O grande celeiro de jogadores e craques, dos quais o futebol brasileiro se serve, são os clubes do interior.
Ora, tirar a possibilidade destes clubes participarem de competições, tanto no âmbito nacional como no estadual e, até municipal, é retirar deles o único e decisivo incentivo em garimpar os jogadores de futebol que têm garantido a excelência do futebol brasileiro, que é o maior ganhador de Copas do Mundo.
O início da Copa São Paulo deste ano, vai mostrar, novamente a pujança do futebol do interior brasileiro.
Nela estará na vitrine o próprio espírito do nosso futebol.
Além disso, o trabalho social que os times por este Brasil afora, se desincumbem, não pode ser deixado de lado por estes senhores que, até com certa razão, querem fazer do nosso futebol, um verdadeiro clube fechado para as elites de clubes, que, sinceramente, sem os clubes do interior, vão morrer a míngua de craques.
Craques que a bem da verdade, são na atualidade, a maior fonte de renda deles.
Porém não se pode esquecer que a grande maioria destes produtos de alta qualidade, começou a ser burilado em longínquos terrenos sem grama.
Estes craques, se examinados, vão mostrar dedões dos pés marcados pelos terrões que tiveram que chutar até que aparecesse a grande oportunidade de suas vidas.
Este esforço não pode ser esquecido pelos senhores do futebol brasileiro, que querendo ganhar dinheiro rápido, vão, com certeza, estragar o melhor futebol que se pratica no planeta.
Então, é uma questão de bom senso. Ganhar menos agora, mas garantir o ganho por muito tempo, ou acabar com os campeonatos regionais.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Capítulo XXVII - Pedi e Obtereis - 1

Cap.XXVII do Evang.Seg. o Espiritismo

(Mateus, Cap. VI, v. 5 a 8 )
(Marcos, Cap. XI, v. 24, 25 e 26)
(Lucas, Cap. XVIII, v. 9 a 14)

ORAR É UM ATO DE SABEDORIA

Desde criança tomamos contato com a necessidade das orações. A oração da vovó quando benzia a nossa barriga dolorida; as orações da moça vizinha, Filha de Maria, nas Procissões; as orações na igreja por ocasião da Páscoa, etc.

Sem muito esforço nos lembramos das repetições da Ave Maria e do Pai Nosso e, principalmente, da felicidade e paz que sentíamos. Eram os nossos momentos de ligação com o nosso PAI CRIADOR.

Esta base, necessidade das orações para entrarmos em contato com DEUS, mais tarde, mostrou ser de utilidade impar em nossa vida.

Buscamos explicações para problemas e encontramos na DOUTRINA DOS ESPÍRITOS direcionamento lógico e seguro.

Aprendemos a nos demorar no nosso contato com PAI através das orações formuladas a partir das nossas necessidades e com as nossas palavras.

Assim, sem nos esquecermos das orações básicas, melhoramos a nossa sintonia com o ALTO, dando qualidade ao nosso momento de orações.

A partir daí, recitando conhecidas orações ou criando outras, passamos a usar, sempre, o mais puro sentimento que tínhamos dentro de nós.

Neste Capitulo do Evangelho, PEDI E OBTEREIS, todas as instruções que visam dar mais qualidade às nossas orações, estão contidas no emprego da PUREZA DE SENTIMENTO.

O puro sentimento impede as manifestações de egoísmo, a procura da evidência, a hipocrisia e nos predispõe a cultuar o PERDÃO, A HUMILDADE, A MISERICÓRDIA, A CARIDADE, A FÉ RACIOCINADA, enfim, nos leva ao AMOR VERDADEIRO.

PEDIREMOS E OBTEREMOS, sempre que orarmos com PUREZA DE SENTIMENTOS. As vezes poderemos até não registrarmos, fisicamente, o favor de nosso PAI. Mas, os nossos espíritos registrarão e, com certeza, a partir daí, enfrentaremos os nossos problemas no mundo físico com claras possibilidades de êxito.

Ninguém neste mundo é suficientemente poderoso que possa prescindir da necessidade de orar.

Muitos e muitos, como nós, pelo estudo ou pelo sofrimento e, mesmo aqueles de encarnação messiânica, já entenderam o valor da oração como único e eficaz canal para o homem conversar com DEUS.

Esperamos, sinceramente, que os outros homens, que ainda não se deram conta desta necessidade, o quanto antes, despertem para esta realidade e possibilitem a DEUS ajudá-los a iluminar os seus ESPÍRITOS.

O NOSSO CORAÇÃO É FONTE DO VERDADEIRO AMOR