quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O perigo amarelo


O perigo amarelo recomeçou a assombrar os brasileiros.
A febre amarela, que graças ao brasileiro Oswaldo Cruz, havia saído da relação de doenças que atingiam o Brasil, voltou graças aos incautos turistas que se embrenham em matas e começa a ameaçar as cidades.
O sinal vermelho ligado no estado de Goiás repercute nos outros estados da União e todo mundo está de orelha em pé, brancos de medo do perigo amarelo.
Ora, isso pede, como de fato está sendo feito, um esforço muito grande das autoridades sanitárias federais, estaduais e municipais, para tentar impedir que ela se espalhe matando mais brasileiros.
Segundo informações do Ministério da Saúde, todos os contaminados pela febre amarela não estavam vacinados.
Este preâmbulo mostra claramente que existem dois momentos para analisarmos o fato do retorno deste mal.
O primeiro momento é de reconhecer a eficácia das autoridades em cercar com o aparato existente, as manifestações da doença.
Entretanto, pelos exemplos que temos, tais como o da Dengue, não sabemos se estas atitudes das autoridades serão suficientes para manter a doença longe dos grandes centros.
Daí o temor e a repercussão na imprensa do fato.
No segundo momento, somos obrigados a ressaltar a incapacidade das autoridades sanitárias brasileiras, e, ordinariamente, afirmarmos que elas são incapazes de prevenir, como manda o bom exercício da saúde pública.
Correm atrás ao invés de correrem na frente.
Aliás, a saúde pública é uma lástima, com os médicos, remédios, hospitais e postos de saúde, deixando a desejar, fazendo com que os brasileiros padeçam nas filas e tenham o desprazer de ver sua saúde, cada vez mais, mal cuidada.
O Brasil deve muito à saúde dos brasileiros.
Por isso, apesar da febre amarela estar longe, por enquanto, dos centros mais populosos do país, esperamos que as ações das autoridades determinem e façam a vacinação necessária para impedir que mais esse fantasma não vire um inferno para os brasileiros.

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