sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Todo cuidado é pouco


Hoje, como tem sido costumeiro, recebemos lá em casa o pessoal do combate à Dengue.
No exercício da sua função, a moça visitou todos os recantos e passou o pente fino, para não deixar nenhuma possibilidade do maldito mosquito fazer um criadouro lá em nossa casa.
A Dengue tem sito ao longo destes anos uma pedra no sapato da Saúde Pública aqui no Brasil. Em todos os estados e em todas as cidades ela tem feito vítimas, que passam maus bocados, quando não correm perigo de perder a vida, pois a Dengue Hemorrágica é muito perigosa.
À noite assistindo o Jornal da TV, cujo assunto central era as mortes de algumas pessoas, vítimas da Febre Amarela, ficamos atentos.
Segundo o noticiário, a doença está circunscrita ao Centro-oeste brasileiro, com destaque para o estado de Goiás.
A doença, segundo o de boa voz, só está vitimando as pessoas que moram ou fazem turismo nesta região e não se vacinaram.
No entanto, ficamos cheios de medo quando o locutor descreveu como se dá o contágio da Febre Amarela.
A doença é transmitida através do mosquito Aedes aegypti ou Aedes albopictus, o mesmo que transmite a bandida da Dengue.
A Dengue, ainda, não tem vacina para imunização do ser humano, mas apesar de ser muito grave e custar muito para os cofres públicos é mais branda que a Febre Amarela, que apesar de haver uma vacina específica, quando pega alguém que não está imunizado, leva, quase sempre, à morte.
Por isso, a Febre Amarela é muito mais perigosa.
Ora, se este mosquito, apesar de todo o combate que lhe fazem, consegue, ainda assim, contaminar tanta gente, com a Dengue é justo imaginarmos que, se este inseto se contaminar com o sangue dos doentes de Febre Amarela e promover a multiplicação que só os insetos conseguem, estaremos todos ao alcance de suas picadas infectadas e, portanto, correndo risco de morte.
Fantasioso o fato deste relato. É provável. Mas, é verdade que ele pode tornar-se realidade.
O remédio é a vacinação em massa, que segundo a minha avaliação está demorando demais para ser adotada.
É provável que a fabricação da vacina seja demorada para atender a quantidade necessária para uma campanha nacional.
Mas, seria de bom alvitre que as autoridades sanitárias, nos seus vários níveis, trouxessem para os brasileiros melhores informações a respeito.
O fato é que o perigo, hoje, embora esteja longe de nós, pode muito bem, se não forem adotadas as medidas corretas, amanhã, começar a bater em nossas portas.
Deus nos livre.

Nenhum comentário: