(Mateus, Cap. XIX, v. 18 e 19; Marcos, Cap. X, v. 19; Lucas, Cap. XVIII, v. 20)
(Decálogo: Êxodo, Cap. XX, v. 12)
(Decálogo: Êxodo, Cap. XX, v. 12)
Somos todos fontes de amor.
São muitos os ensinamentos a respeito do dever de honrar os nossos pais.
São muitos os ensinamentos a respeito do dever de honrar os nossos pais.
A experiência de pessoas mais vividas, no entanto, é a maior fonte de aprendizado e quando nos são passados de maneira adequada aprendemos sem que precisemos vivenciar os problemas, principalmente, nas nossas relações de convivência social.
Nos Centros Espíritas, no atendimento aos irmãos com problemas dos mais variados, perguntados sobre a convivência com seus pais, têm nos relatados o seguinte:
“Minha Mãe era mulher sem muita cultura, no entanto, a maioria de suas afirmações, tanto para alertar como para ensinar alguma coisa, hoje, após a sua morte, e com meu melhor entendimento, sei que eram verdadeiros tesouros aos quais não dei a menor importância.”
“Meu Pai, irritado, quantas vezes chamou a minha atenção. Hoje, o meu comportamento com meus filhos é o mesmo. Não ligam a mínima para as minhas observações. Por isso, agora, sei que o meu Pai sentia-se aflito para me alertar sobre os diversos caminhos à minha frente, preocupando-se em indicar o melhor a ser tomado. Que eu lhe ouvisse com atenção era tudo que ele queria. É o que acontece comigo agora, também.”
Como estamos percebendo, o problema é uma questão da experiência de cada um, nos vários momentos de nossas vidas.
Ensinam os espíritos que somos descendentes do corpo, mas não do espírito e que muitas vezes, para purificar desenganos de outras encarnações, somos por misericórdia de DEUS colocados a viver sob um mesmo LAR, que é um centro especial de avivamento do AMOR que todos carregamos desde a nossa criação.
Por isso, mediante estes momentos de incompreensão, por mais graves que sejam, devemos, com Fé e determinação, buscarmos o entendimento.
Lembremo-nos que a nossa imaturidade impediu que os nossos Pais fossem atendidos nos seus mais legítimos reclamos. Seriamos injustos, portanto, se passarmos a exigir dos nossos filhos, imaturos, o atendimento de nossos reclamos.
Acreditamos que a lição deu envergadura maior à nossa experiência e que ela é campo fértil onde devemos investir, para pacientemente induzir os nossos filhos, desde agora, no vigor de suas juventudes, a nos AMAR, RESPEITAR , CRER NA NOSSA BOA VONTADE, PARA QUE ELES POSSAM NOS HONRAR.
A semente da PIEDADE FILIAL estará a salvo e a colheita será a da CARIDADE recíproca, estendida ao nosso próximo em geral.
. . . Meu pai sou eu amanhã
. . . Meu pai sou eu amanhã
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