sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Feliz Ano Novo, sem a CPMF



O ano de 2008 começa com o pé esquerdo para o Governo Federal.
Via derrota no Senado o Governo viu-se sem cerca de 40 bilhões de reais para o ano que começa.
Segundo os notáveis do Governo, todos vão ter que se “virar” para adequar o Orçamento à perspectiva corrigida da arrecadação.
Na verdade o Governo do Presidente Lula passou estes anos todos em lua de mel com os bolsos cheios.
Fez o que devia e fez, também, o que não devia, segundo a oposição, gastando dinheiro em coisas supérfluas e que elegeram como a principal representante desta gastança, a criação de cargos preenchidos pelos indicados pelos componentes da base governamental.
Com certeza isso aconteceu.
Mas, coisas importantes foram incrementadas, sendo a campeã A Bolsa Família, tida e havida, com certo exagero, como a responsável pelo aumento expressivo do consumo.
Teria a oposição sentido ciúmes pela oportunidade desta bolsa família? Porque não promoveram quando estavam no governo, tal programa?
Sem querermos aprofundar para não tirar o humor de ninguém, apresentamos outra expectativa criada, mesmo que um tanto tímida e escondida.
Falamos da necessidade criada de um super planejamento, pois nenhum Governo pode prescindir no meio do jogo de 40 bilhões no seu Orçamento.
Mesmo querendo criar uma saia justa para o Governo, a oposição acabou criando um fato novo, por meios tortos, obrigando o governo a pensar em otimizar as suas despesas.
Ora, o mundo dá voltas e, sinceramente, esperamos que o legislativo brasileiro, de vez, entre na era de olhar o progresso do Brasil com muito mais seriedade do que até agora olhava.
O tempo do obelisco na praça parece que está ficando para trás.
Não se pode, no entanto, deixar de realçar o fidelidade à democracia mostrada por ambos os lados, muito embora, pudessem muitas cabeças participantes, estarem pensando diferente.
Esperamos que o Governo não fique chupando os dedos e, nem tampouco que a oposição consiga o seu intento de fazer valer um velho chavão: quanto pior melhor
Assim, todos teremos um Feliz Ano Novo.

sábado, 22 de dezembro de 2007

O Espírito do Natal


O Espírito do Natal não é coisa de se instalar, com facilidade, no ser humano, apesar de todos os anos as comemorações acontecerem de diversas maneiras.

Não que o homem não queira, mas sim, porque ainda não aprendeu que esta época é a melhor para enfrentar as vicissitudes da vida.

Podemos dizer melhor.

Muitos se entregam às blasfêmias por não terem as mínimas condições de presentear, ou bancar uma mesa farta.

Outros tantos enchem as toalhas caras de alimentos sofisticados e presenteiam fartamente os que os cercam.

Num e noutro caso é evidente que o ser humano, ainda, não atinou com a verdade da vida.

Podemos contar as exceções, mas são muito poucos.

Por isso, nos apressamos a apresentar o caminho para que a felicidade possa acontecer, tanto na falta quanto na fartura.

O caminho é um só e pode ser tão simples quanto retumbante, pois o seu valor não esta nas aparências externas e sim no quanto é possível cada um doar.

Simples ou retumbante prepara o homem para encurtar as distâncias que separam os corações irmãos que não conseguiram, por enquanto, falar a mesma língua, pois estão ocupados com os seus aprendizados, ora sob a luz, ora sob o ostracismo.

Portanto, a recomendação é a da renúncia quando das impossibilidades e do desejo de repartir quando das farturas.

Estamos falando do amor.

O amor que não se nega a acreditar no Papai Noel, pois ele representa a entrega quando, de impossibilidades ou de farturas, acima de tudo, o ser consegue amar.

O básico é isso aí.

O restante, o sorriso, o abraço, a compreensão, a doçura, a humildade, a caridade, companheiros inseparáveis do amor, brotarão, em quantidades importantes, igualando os diferentes.

Daí, o espírito do Natal estará instalado nos corações, tornando as festas de cores e satisfações, em verdadeiras bênçãos.

Assim, estendam as mãos, certos de que nelas, retirada dos corações, esteja toda a quantidade de amor que cada um pode oferecer.

Tenham todos um Feliz Natal!







sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Capítulo XII - Amai aos vossos inimigos - 1


Mateus, Cap. V, v.20 e 43 a 47.
Lucas, Cap. VI, v. 32 a 36.

“Não é preciso nunca retribuir injustiça por injustiça, nem fazer mal a ninguém, qualquer seja o mal que nos tenha feito. Poucas pessoas, entretanto, admitirão este princípio e as pessoas que estão divididas não devem senão se desprezar umas às outras”
Sócrates/Platão


Entre os ensinamentos de JESUS, nenhum causou tanto espanto, como a recomendação de amar os nossos inimigos.

Mas, aos atentos seguidores da doutrina espírita, não.

Ela ensina, principalmente, que a nossa evolução espiritual, por vontade própria ou incondicionalmente, é meta estabelecida pelo nosso PAI CRIADOR. E que fomos criados, puros e ignorantes.

Através de nossas inúmeras encarnações, usando o nosso livre-arbítrio, experimentamos vivências temperadas pelo bem e pelo mal, até que cheguemos ao estado de pureza e de sabedoria.

Incontestavelmente, todos nós, de maneira mais ou menos acentuada, temos consciência do que seja o bem e o mal, e que, de maneira mais ou menos acentuada, sentimos necessidade de praticarmos o bem.

Aqueles, dentre nós, que conseguem praticar o bem, independente das dificuldades e sacrifícios enfrentados, mais rapidamente estarão cumprindo a meta de evolução espiritual, prescrita pelo nosso PAI CRIADOR.

Por isso, entre os grandes males aos quais estamos sujeitos, está o de arranjarmos inimigos.

O nosso egoísmo, a nossa desatenção, a disputa, a maledicência, o ódio, a perseguição, acabam conseguindo para nós os nossos inimigos.

Se perdoá-los, pura e simplesmente, fosse o suficiente, tudo bem. Mas, não; JESUS ao nos ensinar o que o nosso PAI CRIADOR determinou, disse: Amai os vossos inimigos.

Como amar um inimigo?

A interrogação é digna de todos nós, que somos, ainda, um tanto ignorantes.

A lição vamos buscar nos exemplos de JESUS DE NAZARÉ que na cruz, já quase sem forças, num fio de energia, conseguiu dirigir-se ao nosso PAI CRIADOR, dizendo: PAI, PERDOA-OS PORQUE ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM.

Graças a ensinamentos como este o nosso mundo progrediu e ninguém se verá em situação tão extrema como esta.

Assim, a decisão pela evolução espiritual, mudando-nos interiormente, fornecerá as forças necessárias, para perdoarmos e amarmos os nossos inimigos.

O sentimento despertado em nós aí, não é vulgar, mas, que respeita, que reconhece direitos, que aceita o outrora inimigo, agora amigo, como personagem indispensável ao nosso crescimento e ao qual devemos gratidão, pela oportunidade de termos despertado em nós um amor especial que, se correspondido, não um, mas dois espíritos se iluminarão para a glória de nosso PAI CRIADOR.

Além disso, não poderemos imaginar quantos espíritos serão beneficiados pela emanação das energias positivas advindas desse momento de triunfo do BEM.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

O totalitarismo é indesejável


O Presidente Lula, nesta semana, acabou por assustar o mundo político quando, se referindo ao Presidente da Venezuela, disse:

- Pode se falar o que quiser da Venezuela, mas não se pode falar que lá não há democracia.

Disse mais:

- Há pouco tempo, democraticamente, lá aconteceram consultas à população, em pleitos convocados pelo Presidente Chaves.

Com certeza, o Presidente Lula não buscou na história recente do nosso Brasil, a grande lição de Democracia que foi a sua eleição para a presidência da República.

A grande diferença é que, embora os que detinham o poder pudessem, através de consulta ao povo ou, então, através de aprovação no Congresso Nacional, perpetuar a permanência à frente do Governo Brasileiro, não fizeram.

Sofreram por ter que entregar o poder, mas entregaram-no, democraticamente, ao eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Isto é, consagraram a Democracia, permitindo mesmo, que adversário de formação ideológica diferente chegasse ao poder, exaltando o mais importante neste processo que é a alternância do poder.

Na Venezuela, o Presidente Chaves, usando um momento de popularidade, tenta enfiar goela do povo abaixo, a sua perpetuação no poder.

Mostrando com isso que é sedento de poder e só fala em Democracia se for para satisfazer os seus anseios totalitários.

O oportunismo do Presidente Chaves, pela situação atual da política na América do Sul é um péssimo exemplo, que deve ser recriminado por todos.

Por isso, a fala do Presidente Lula soou mal na comunidade internacional, que vê um latino-americano, Presidente Chaves, achar que no mundo globalizado de hoje, ainda, tenha lugar para regimes ditatoriais.

Assusta todos os brasileiros que o seu Presidente esteja alinhado com os anseios de um homem avesso ao exercício de oposição ao seu governo e que não mede as conseqüências de suas falas espetaculosas.

Não é bom para América do Sul, não é bom para o Brasil e, acreditamos que não seja bom para a própria Venezuela, o posicionamento do senhor Chaves e do senhor Luiz Inácio Lula da Silva.




quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Para onde vamos


Qual será o destino do homem?

Graças à sua imprevidência, gastando tudo e mais um pouco dos recursos da natureza, agora ele está a mercê do rápido esgotamento da capacidade do planeta, que lhe começa a negar quantidade necessária de certos materiais.

A defasagem entre o conhecimento científico e da necessidade de consumo, acabou colocando no seu próprio colo uma bomba relógio, que vai explodir inexoravelmente.

Com os cientistas alertando e processando dados cada vez mais reais, não resta muito a fazer senão tentar conter a velocidade do esgotamento.

Por outro ângulo, no entanto, temos aqueles que afirmam que teria sido impossível deter a marcha do progresso.

Afirmam, ainda, que as descobertas científicas que estão a caminho, com certeza, proverão aquilo que se esgotar por outros materiais, que segundo a progressão de tudo no universo, substituirão com vantagens os que se esgotaram.

Seja lá como for o futuro passou a ser uma afirmativa triste de dias de sofrimento para todos os homens que encarnarem neste planeta.

Qual seria, então, a postura do povão mediante esta afirmativa?

Na verdade, o povo, como sempre aconteceu, acabará sendo dirigido e em muitas circunstâncias tangido pelos melhores dotados, que acabam manipulando o direcionamento do consumo e detêm o controle financeiro do mundo.

Por isso, trabalhar, trabalhar e trabalhar é a palavra de ordem.

Mas é só trabalhar? Perguntarão os mais angustiados.

Claro que não. Isto seria falta de confiança em quem nos criou.

Que não criou este universo tão grandioso, para que terminasse melancolicamente, por falta de atenção dos seus moradores, mesmo porque, nós os próprios moradores, não podemos sumir do palco das criações sem que isso seja uma incoerência de quem nos criou.

Segundo alguns religiosos nós somos iguais as nossas obras e que somos imortais, eternos.

Portanto, a esperança deve ser a nossa melhor companheira em nossa vida.

Se vamos enfrentar a barra do esgotamento do planeta, ou se o nosso corpo vai se adaptar ao meio insípido, ou até mesmo imigraremos para outros planetas via renascimento ou viagem cósmica, só vamos saber quando a hora chegar.

Então, trabalhe, trabalhe e trabalhe, para que o seu esforço lhe dê direito de pegar a melhor condução em direção aos desígnios do Criador.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Capítulo XI - Amar o Próximo Como a Si Mesmo - 1


Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a este: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. – Toda a Lei e todos os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.
S.Matheus, cap. XXII, v. 34 a 40

Na nossa atual encarnação, no contexto de progresso do planeta em que vivemos, apesar de termos, ainda, pouca iluminação espiritual, sentimos a necessidade de convivência pacífica com os nossos irmãos.

Nesta convivência os nossos instintos têm prevalecido e, por isso, entremeado com sorrisos, o nosso egoísmo tem comparecido em nível importante.

Estamos arraigados nas nossas necessidades básicas como se fossemos os únicos a necessitar, morar, estudar, comer, trabalhar e progredir. Disputamos a posse das coisas perecíveis às cotoveladas e argúcias que mostram o quanto estamos longe dos melhores sentimentos.

Todos os momentos históricos convulsionados, pelos quais passaram a humanidade, como se fosse alerta divino, determinaram progressos no relacionamento entre os homens.

Paralelamente, temos visto o homem progredir em esforços individuais, às vezes direcionados pelo sofrimento e, em outras, por determinação própria.

Na verdade, estamos longe do ideal. A ciência está disparada à frente da moralidade.

A vinda à Terra de JESUS, nosso irmão maior, exemplificando a LEI DIVINA, não foi em vão.

Já lá se vão dois mil anos e testemunhamos acentuado progresso. Mas, é preciso muito mais.

A vigência da LEI DO AMOR pressupõe o crescimento interior do homem. É preciso que ele saia do seu estado instintivo que faz dele um lutador em pról da sua sobrevivência e caminhe para um estado em que ele seja peça fundamental na sobrevivência de todos. É o estado de sentimento verdadeiramente adequado para que o AMOR não conheça fronteiras.

Por isso, devemos nos reavaliarmos para conhecermos a intensidade do nosso estado de sentimento.

A evolução espiritual é meta incondicional estabelecida pelo nosso PAI CRIADOR, e a nós criaturas cabe, no entanto, escolher o caminho, graças à SUA misericórdia, se da depuração ou do aprendizado.

Afirmam diversos mensageiros espirituais que o nosso PAI CRIADOR não nos destina fardo que não possamos carregar. Por isso, devemos estar sempre vigilantes para aproveitarmos as oportunidades que se apresentem no sentido de amarmos os nossos irmãos como a nós mesmos.

Quanto mais amor, mais caridade, mais humildade, mais paciência, mais fé, mais esperança, mais renúncia, enfim, melhores sentimentos.

Além do mais, o planeta Terra, casa do nosso PAI CRIADOR colocada à nossa disposição para podermos buscar o nosso crescimento espiritual, brilhará mais lindamente azul entre os bilhões e bilhões de planetas deste abençoado universo, se nele só existir o AMOR.

sábado, 17 de novembro de 2007

Capítulo IX - Bem Aventurados os que são Brandos e Pacíficos -1


Cap. IX – Evangelho Seg. o Espiritismo
(Mateus Cap. V, v. 5,9,21 e 22)

Analisando o nosso dia-a-dia nos vemos, em alguns momentos, dizendo palavras descorteses que mostram, ainda, o quanto somos necessitados de nos melhorarmos interiormente.

Ao longo de nossas vidas, na escola que freqüentamos e, até mesmo em nossos lares, onde recebemos, através de nossos professores e de nossos pais, ensinamentos de bons modos, em vários momentos, surpreendemos eles próprios, também, dizendo palavras descorteses.

Isto é um fato.

É evidente, portanto, que toda a humanidade, com raras exceções, precisa lutar para se modificar interiormente.

Não temos a pretensão de apresentar a receita para esta modificação, e, sim, conforme o nosso entendimento, mostrar a necessidade de um treinamento que nos leve a sermos BRANDOS E PACÍFICOS .

A AFABILIDADE E A DOÇURA, no tratamento com os nossos irmãos de viagem, encarnados, devem ser uma constante.

Haveremos de nos defrontar com aqueles que querem levar vantagem em tudo, mas, dizermos “não” às suas pretensões, não pressupõe descortesia em nossa resposta.

O nosso papel é tratarmos estes irmãos, apesar de suas proposições descabidas, sem deixarmos a nossa adrenalina cristalizar rispidez. Podemos, isto sim, sermos veementes ao escolhermos palavras que claramente expressem a nossa posição e a nossa recusa. O nosso coração, no entanto, deve permanecer aberto para um relacionamento, que hoje se mostra desastroso e interesseiro e que, amanhã, baseado na nossa AFABILIDADE E DOÇURA, poderá florescer no entendimento fraterno, entre todos, de aprendizado de bom viver com vigência pela eternidade.

A PACIÊNCIA, também, é poderoso instrumento de iluminação espiritual. É, no entanto, a mais difícil de usarmos, pois ela se faz necessária, principalmente quando em nosso corpo se instala a dor.

Precisamos ter em mente que hoje, se pacientemente suportarmos as adversidades que nos trazem as dores, estaremos dando passos importantes em direção à nossa redenção espiritual.

A nossa recomendação, temos certeza, soa um tanto simplória. Mas ficamos a imaginar quantos irmãos, que entusiasmados por ela, passem a usar a PACIÊNCIA.

É certo que JESUS, nosso irmão divino, estará a todos nos amparando e abençoando.

À LEI DE DEUS, devemos obediência. Estamos encarnados e regidos por ela.

Se formos BRANDOS E PACÍFICOS, apesar da sua vigência, estaremos nos corrigindo por vontade própria. Senão, estaremos sendo enquadrados nela, a qual nos imporá a merecida pena, cuja eficácia se medirá pela intensidade de nossa resignação.

Neste mundo de expiação e de provas, tudo o que precisamos é aprender a fazer o bem, não por lembrança de termos de fazê-lo, mas, porque no treinamento diário, já o tenhamos, naturalmente, instalado em nosso ser.

Quando não conseguirmos entender, enfim, aquilo que nos impõe algum tipo de sofrimento, não deixemos aflorar a CÓLERA. Tenhamos FÉ e confiemos que JESUS DE NAZARÉ estará junto ao nosso PAI CRIADOR, nos olhando e cuidando, para que não nos aconteça nada além daquilo que de fato precisamos, para o nosso crescimento espiritual.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

A República de mãos amarradas


O feriado da Proclamação da República acabou confundindo o nosso planejamento e, por isso, deixamos de gravar a nossa crônica para ser apresentada na madrugada deste dia 16 de novembro de 2.007.

O dia 15 de novembro, com certeza, é a data mais importante do Brasil.

Pois foi a partir desse dia, em 1.822, que começou a história da República Brasileira que, apesar de todos os seus defeitos vai, aos poucos, delineando uma nação que haverá de exercer liderança mundial.

Apesar da grande importância histórica, no entanto, hoje, o que mais chama a atenção dos brasileiros é a votação da CPMF, no Senado Brasileiro.

Imaginem que os Senadores da oposição querem que o governo abra mão desta arrecadação, que gira em torno de 40 bilhões de reais.

Perguntamos: Como isso é possível?

Lembrando, inclusive que os inventores desta CPMF foram exatamente aqueles que a querem extinguir.

O fato, sobre o qual não se pode exercer anseios pessoais, grupais ou coisa que o valha, é que sem a CPMF, o governo não tem como cumprir os seus compromissos financeiros.

Alardeiam os opositores que o governo precisa administrar melhor as suas despesas.

Não seria o caso daqueles que são representados por eles, melhorarem a administração de suas despesas?

Confessamos que não temos culpa deste presidente ter sido eleito, pois que não votamos nele, mas precisamos reconhecer que, nunca na história deste país aconteceu tanta ênfase à distribuição de renda.

Para nós, caso se extinga a CPMF, na sua totalidade ou parcialmente, o governo vai ter que encolher os seus programas que, repetimos, enfatiza a distribuição de renda, ou então, arrumar um outro título para arrecadar o valor que perderia com este fato.

Com isso, podemos afirmar que, a elite financeira brasileira, além do valor arrecadado pela CPMF, ainda, estão devendo à sociedade como um todo, pois já é hora das distâncias sociais serem encurtadas.

Concordamos, no entanto, que uma arrecadação mais inteligente da CPMF, buscando nas sobras daqueles que estão ganhando muito, buscando valores reais em bolsos reais, é preciso.

Democraticamente falando, o nosso País, ainda, está engatinhando, pois que o povo é visto na fila cujos primeiros lugares estão ocupados por aqueles que querem o poder, não se importando com os meios através do qual acabem conquistando-o.

Fiquem de olho.


quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Capítulo VIII - Bem Aventurados os que têm Puro o Coração - 1


Cap.VIII Evang. Seg. o Espiritismo
( Mateus, Cap. V, v. 8)

Neste Mundo de Expiações e de Provas em que vivemos, temos dentro de nós instalados o Bem e o Mal.

No dia a dia o Bem e o Mal se expressam segundo a nossa qualidade espiritual, mas, sempre obedecendo as nossas decisões, o nosso Livre Arbítrio.

As nossas decisões são tomadas sob pressão de acontecimentos do meio em que vivemos ou simplesmente atendendo os nossos anseios.

Nem sempre o que é um BEM para nós, o é, também, para um nosso irmão.

Somos diferentes no entendimento da vida, em virtude do nosso diferente estágio espiritual.

O segredo que nos levará a fazermos mais o BEM que o mal, está no treinamento que todos em todas as horas do dia podemos fazer.

Nas pequenas tarefas que devemos cumprir, coloquemos a nossa alegria. No relacionamento com a nossa esposa, que a cordialidade esteja sempre presente. No tratamento com os nossos filhos, a compreensão é a indicada. Com os nossos parentes, amigos, vizinhos e os do convívio social, a paciência, a cortesia e a disposição ao entendimento, devem estar presentes.

Às vezes, com certeza, a nossa disposição em praticarmos o bem se verá abalada, sentiremos desconfortos de intensidades importantes. Mas, na medida em que, com grande empenho pessoal, formos vencendo estes momentos, mais e mais estaremos treinados para praticar o bem.


O tempo para cumprirmos este nosso treinamento será, maior ou menor, segundo a nossa disposição em cumpri-lo.


O nosso treinamento nos levará ao aprendizado de fazermos o Bem,
automaticamente, sem que precisemos sequer pensar em fazê-lo.

Será a instalação em nós da simplicidade divina, própria dos espíritos puros de coração, cujas convivências missionárias nos mostram o caminho para a progressão.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Capítulo VII - Bem Aventurados os Pobres de Espírito - 1



(Mateus, Cap.V, v.3.)

Quem são os pobres ( humildes) de espíritos?

Quantos de nós, neste mundo, detentores de alguma cultura, temos tratado os nossos irmãos e, principalmente, os humildes, sem o devido respeito.

A nossa cultura, estruturada nas conquistas científicas, ainda não nos deu entendimento, baseado na moralidade, o suficiente para tratarmos nossos irmãos com verdadeiro amor.

O fato de estarmos todos encarnados neste planeta, vivendo um período da história da humanidade, ordinariamente curto, nos diz, com muita clareza, que somos todos personagens de uma grande jornada planejada segundo as Leis de DEUS.
Os fatos, de certa maneira, se interligam. A vida melhora a partir da melhora da vida de todos.

Sempre é bom lembrar que, no teatro da vida, todos nós, pretos e brancos, pobres e ricos, religiosos e ateus, na nossa participação, fomos incumbidos de desempenhar os nossos papéis com HUMILDADE.

A meta é chegarmos à perfeição.

Pobres e ricos na ajuda mútua que estabelece a compreensão que evidência a verdade segundo a qual a existência de uns, fundamentalmente, depende da existência dos outros.

Pretos, brancos ou vermelhos na convivência fraterna que evidência a compreensão da origem e destino comuns, como filhos de um só DEUS.

Ateus e religiosos na compreensão que evidência a necessidade de se fazer o BEM, traço comum da personalidade do SER, independente da sua crença.

O reino dos céus estará tão mais próximo de nós, tanto quanto formos humildes em nossas vidas.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Capítulo VI - O Cristo Consolador - 1



Longe está o dia em que o homem, através de seu entendimento, compreenderá a necessidade do esforço para o progresso espiritual..

A grande maioria, ainda, está longe das verdades redentoras do espiritismo.

Por isso, os trabalhadores da Seara do SENHOR JESUS, privilegiados conhecedores da verdade redentora, têm à frente um longo e trabalhoso caminho a percorrer, apregoando as palavras do nosso IRMÃO MAIOR.

As dificuldades vão desde a formação cultural desigual dos apregoadores até o egoísmo, que é próprio do ser encarnado neste planeta.

A pré-disposição, portanto, deve ser a do estudo e de incentivo ao estudo.

Não podem, nesse contexto, ficarem alheios às Leis de Deus, antes, devem cumpri-las, pois são o caminho para a redenção do espírito.

O Cristo Consolador estará dentro do coração do homem, cuja vida esteja voltada para o Amor e para a Caridade.

Ele disse: Se vós me amais, guardai os meus mandamentos; e Eu pedirei ao meu Pai e Ele vos enviará um outro consolador. O Espírito de Verdade.

O Espiritismo vem no tempo marcado, para fazer prevalecer o ideal dos ensinamentos de Jesus, como suprema consolação e a dissipação das trevas para todos os irmãos encarnados, concomitantemente.

A Boa Nova de Jesus, por trabalho cientifico do irmão Allan Kardec, veio anular os desvios do cristianismo, provocado pela ação dos homens, e recolocá-lo nos trilhos que levarão o homem ao progresso espiritual.

Todos somos membros da fraternidade universal e não podemos entender a cristalização do progresso espiritual de alguns, sem que estes ensinem aos outros Irmãos, o caminho deste progresso.

Todas as lágrimas do mundo secarão, pois Deus é Pai Misericordioso. Todos nós somos nesta encarnação Bem Aventurados, pois estaremos sob o jugo leve de Jesus de Nazaré, o Cristo Consolador.

Capítulo V - Bem aventurados os aflitos


“Deve-se pôr termo às provas do próximo?”

Cap.V,Ev.Seg.o Espiritismo (Mateus, cap. V, v. 5,6,10)

Nos Centros Espíritas, com freqüência elevada, são atendidas pessoas que buscam soluções para os seus sofrimentos.

Os sofrimentos são de todas as espécies: sofrimentos morais; sofrimentos psicológicos; sofrimentos por causa de defeitos físicos; sofrimentos por doenças e por tantos outros mais.

Nestes Centros Espíritas o corpo de Médiuns, através da Misericórdia de DEUS, atende e ameniza estes sofrimentos.

Nestas ocasiões, na pregação do Evangelho de Jesus, as pessoas beneficiadas são convidadas a modificarem as suas vidas para que não tornem a sofrer.

As impressões colhidas entre estas pessoas é que a esmagadora maioria, a partir do momento do auxílio recebido passou a ver a vida de maneira totalmente diferente.

Novos valores se instalaram nelas, tudo que representava valor material deixou de ser importante para dar lugar a um entendimento da vida voltada para a necessidade de serem úteis.

Essas pessoas que têm a oportunidade de rever os valores de suas vidas, através dessas “curas” são, na verdade, exemplos a nos mostrar a necessidade de nos melhorarmos intimamente em todos os momentos de nossas vidas, no amor.

Assim é, que aqueles que forem procurados por nossos irmãos sofredores prestem, imediatamente, o socorro devido.

Não se deve questionar a quantidade ou a espécie do sofrimento.

Se for um ferimento, limpe-o e proteja-o;

Se for um sofredor mental, aja com firmeza, mas deixe a doçura do seu coração guiar as suas ações;

Se for doente grave, após obedecer os critérios médicos, deixe que a sua energia cósmica flua, com o seu mental voltado para o alivio do irmão.

Em todos os casos, relacionados e aqueles outros que resultem em sofrimento para os irmãos, de todos os credos, de todas as cores, de todas as camadas sociais, prestem o seu auxílio em nome de DEUS.

DEUS atenderá, dentro da Sua Lei, a todos que pedirem a Sua Misericórdia.

Por isso não deveríamos nos questionar, se devemos ou não pôr termo às provas do próximo.

Devemos, isto sim, é agir conforme JESUS nos pediu: Amando o próximo como a nós mesmos.

Portanto, cabe a todos nós a Ação de Auxílio ao próximo. E a DEUS, julgar a oportunidade e o merecimento do nosso querido Irmão.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Ninguém da ponto sem nó



Os congressistas, lá em Brasília, começaram a discutir a questão salarial deles.
Hoje, entre salários e auxílio despesas, recebem em torno de 31 mil reais.
Desde logo vamos dizendo que é muito e, cá entre nós, eles deveriam estar morrendo de vergonha do valor de seus próprios salários, pois estão num país onde muito pouca gente ganha o suficiente para viver.
Eles estão querendo juntar ao salário o auxílio despesas, transformando o que recebem que é 31 mil reais em 24 mil reais como salários, baixando, portanto, o valor do que recebem em aproximadamente 7 mil reais.
Num primeiro momento este fato deveria receber aplausos de todo o povo brasileiro, mas, analisando mais profundamente, vamos perceber que os benefícios a todos eles vão aumentar.
Primeiro porque não vão precisar prestar contas de mais nenhum valor e se beneficiarão do que o salário aumentado vai ocasionar, principalmente, no caso de se aposentarem.
Num e noutro caso persiste o fato de que os congressistas brasileiros se esquecem do povo quando se trata de estabelecer os seus salários.
Na verdade o Salário Mínimo, que foi criado para dar ao povo, no mínimo uma vida decente, deveria ser a unidade usada para estabelecer os salários destes políticos.
Já imaginaram uma Lei determinando que o salário de um congressista seja de 10 salários mínimos.
Com certeza, logo logo, os congressistas iriam arrumar um jeito de aumentar o valor do Salário Mínimo e ai beneficiariam todos os trabalhadores brasileiros e não apenas eles.
Enquanto não chega este dia abençoado, vamos engolindo as incoerências dos que, de alguma forma, exercem o poder neste País.
Não é só isso a causa, mas, principalmente isso, é causa de tantos problemas sociais, que desembocam na violência que é a convivência social do nosso Brasil.
Quem não tem e pedindo não consegue, toma para si, nem que seja na marra.
Por isso, vamos ficar alertas e reclamar da seriedade de propósitos dos nossos representantes, lá em Brasília.

sábado, 3 de novembro de 2007

A vida eterna



Segundo um amigo nosso, a morte é única coisa da vida da qual temos absoluta certeza que existe.

Ao longo de nossa história, mais cedo ou mais tarde tomamos contato com ela, através da morte de parentes e conhecidos.

Os nossos parentes e conhecidos, um dia, que esperamos seja daqui a 100 anos, também, tomarão conhecimento dela pela nossa própria morte.

Dizem alguns que, com o passar da idade, o ser vai se acostumando com a idéia da morte.

De nossa parte afirmamos que não temos medo da morte, mas temos muito medo de morrer.

Enfim, o certo é que devemos começar a encará-la de maneira a aceitá-la, mesmo porque não tem jeito, um dia ela nos levará para o outro mundo.

Epa! Eu disse outro mundo?

Sim outro mundo.

Não fosse assim de que adiantaria esta afirmação, desde os primórdios da história do homem, de que a vida é eterna?

Ora, se afirmamos que a vida é eterna, também, afirmamos que ela se desenrola para aqueles que morrem neste planeta, num outro lugar.

Se é certo que ela se desenrola em outro lugar, com certeza, estará explicado a criação de tantos mundos pelo Universo afora.

Mesmo porque Deus não iria ocupar-se de fazer tantas coisas se não fosse para dar a elas uma utilidade.

Se Deus providenciou o meio no qual a vida possa se desenrolar fora deste planeta depois da morte, precisamos, por bom senso, imaginar a progressão do Ser, como a criatura destinada a ocupar todos os espaços úteis criados pelo Senhor.

Esta explanação leva todos nós à reflexão e à certeza de que não fomos criados para desaparecermos depois.

Deus criou-nos muito perfeitos.

Assim neste dia que reverenciamos os nossos mortos, que tal, ao invés de lágrimas, acender em nós a esperança de que muito breve nos reencontraremos, num recanto mais bonito, mais perfeito, neste universo grandioso, onde os nossos esforços possam, novamente, ser somados, dando testemunho da perfeição do nosso Criador.

domingo, 28 de outubro de 2007

Egoísmo, o pior de todos



O egoísmo, segundo as religiões que acreditam na reencarnação, é a pior das más qualidades dos homens.

Segundo estas religiões, a reencarnação se destina a permitir a progressão do espírito do homem.

Acreditamos nisso, também.

Mas, ao mesmo tempo em que qualificam o egoísmo como uma desgraça que impede que seja implantado na terra o bem, afirmam que ela é uma necessidade.

Explicam que o egoísmo, resquício do instinto de conservação, serve para que os homens, ao constatarem a sua existência, se preparem para lutar pela instalação da moralidade na terra, impedindo o fracasso do progresso do espírito e a derrocada da humanidade.

Segundo a necessidade do aprendizado que sustenta a progressão do espírito, o egoísmo, cada vez menos expressivo no homem, que hoje já apresenta certo progresso espiritual, mas ainda presente na vida de todos, detectado, cada vez mais tende a ser evitado, até para que a vida social fique mais harmoniosa.

Neste patamar de progresso da humanidade, então, o egoísmo o pior dos vícios do homem, serve como estímulo, graças ao bom senso em alta no homem, para o avanço em direção à moralidade.

Na verdade é o efeito do bem e do mal, que juntos promovem a progressão e que se adotados um ou outro, de nada servem para o homem.

Por isso, enquanto houver aprendizado a cumprir, o homem deve investir na convivência de paz com os seus companheiros de viagem, para juntos, alcançarem o direito de viverem a imortalidade com toda a sabedoria.

Acreditem a vida é um campo onde o homem luta para vencer as suas más tendências que, uma vez vencidas, lhes trarão a paz.

sábado, 20 de outubro de 2007

Copa de 2.014


A Seleção Brasileira de Futebol conseguiu a sua primeira vitória nas eliminatórias para a Copa do Mundo que vai ser disputada na África do Sul em 2.010. Foi contra o Equador, pelo marcador de 5 a 0.

A goleada não refletiu aquilo que tecnicamente os dois times fizeram durante a
Partida. O Equador veio muito preocupado em se defender e complicou o melhor futebol do Brasil.

Os Brasileiros conseguiram achar o caminho do gol dos Equatorianos que, até o momento do primeiro gol do Brasil, estavam acreditando que iam sair do Maracanã com empate.

A chave que abriu a defesa equatoriana foi o gol feito pelo Wagner Love, graças a uma bela jogada de Robinho e Maicon.

Dali para frente foi fácil construir a goleada.

Melhor que o jogo, foi a presença maciça da torcida carioca ao estádio.

O Maracanã estava cheio e alegre. Muitas famílias presentes mostravam que é possível o futebol sem violências.

Aquela mistura de verde e amarelo fez com que divisássemos, desde já, a Copa do Mundo de 2.014, que deverá ser disputada aqui no nosso país.

A qualidade técnica do nosso selecionado devera ser representada por jogadores que, de repente, não começaram, ainda, a sua trajetória como profissional da bola.

Pois, daqui até lá vão decorrer 7 anos.

A continuar o modelo atual de organização das Copas do Mundo, com certeza, a de 2.014, deverá acontecer mostrando uma tecnologia potencialmente mais espetacular.

Tecnicamente, isto é, o futebol dentro do campo, deverá estar num nível superior ao de hoje.

Seja lá como for, será, com certeza, um belo espetáculo que vai valer a pena assistir.

É só esperar para ver.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Capítulo IV - Ninguém poderá ver o Reino de Deus se não Nascer de Novo - 1


A afirmação de JESUS sobre a reencarnação de ELIAS como JOÃO BATISTA e sobre a necessidade de NASCER DE NOVO PARA VER O REINO DE DEUS, estabeleceram a distinção entre o ESPIRITO E O CORPO; consagraram a PRÉ-EXISTÊNCIA DA ALMA e, por conseguinte, a PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS.

OS JUDEUS TINHAM UMA VAGA NOÇÃO SOBRE CORPO E ESPÍRITO E CHAMAVAM DE RESSUREIÇÃO O QUE O ESPIRITISMO, MAIS TARDE CONFIRMOU COMO REENCARNAÇÃO.

SE UM HOMEM NÃO RENASCER DA ÁGUA E DO ESPÍRITO, NÃO PODE ENTRAR NO REINO DE DEUS.
O QUE É NASCIDO DA CARNE É CARNE, E O QUE É NASCIDO DO ESPÍRITO É ESPÍRITO.
(JESUS)


AQUELES DO VOSSO POVO QUE SE TENHAM FEITO MORRER, VIVERÃO DE NOVO; AQUELES QUE ESTAVAM MORTOS AO REDOR DE MIM, RESSUSCITARÃO (REENCARNARÃO)
(Isaias, cap. XXV, v. 19)

TERMINANDO OS DIAS DE MINHA EXISTÊNCIA TERRESTRE, ESPERAREI, PORQUE A ELA RETORNAREI.
(VERSÃO DA IGREJA GREGA DE JOB,CAP.XIV, v. 14)

OS LAÇOS DE FAMÍLIA SÃO FORTALECIDOS PELA REENCARNAÇÃO.
OS ESPÍRITOS FORMAM NO ESPAÇO, GRUPOS OU FAMÍLIAS E SE SENTEM FELIZES POR ESTAREM JUNTOS.

A ENCARNAÇÃO NÃO É UM CASTIGO, ANTES É O MEIO PELO QUAL O ESPÍRITO PROGRIDE, EM MEIO A SOLUÇÕES DE PROBLEMAS, ATÉ A ANGELITUDE.
O LIMITE DE ENCARNAÇÕES É MARCADO PELO SÁBIO QUE AGE COM PERFEITA SABEDORIA.


VIVER E APRENDER COM AS EXPERIÊNCIAS DE CADA VIDA, DOMINANDO OS INSTINTOS, APURANDO O RACIOCÍNIO NA UTILIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS AMEALHADOS É A ROTINA DO ESPÍRITO ATÉ AS CULMINÂNCIAS DO SEU CRESCIMENTO, GALGANDO PASSO A PASSO, A ESCADA EVOLUTIVA EM DIREÇÃO AO CRIADOR.


NUMA SÓ VIDA SERIA IMPOSSÍVEL ATINGIR TAL PERFEIÇÃO, DAÍ A NECESSIDADE DE NASCER DE NOVO OU SEJA, DE REENCARNAR PARA QUE O APRENDIZADO SEJA ALCANÇADO E O ESPÍRITO CADA VEZ MAIS SÁBIO, POSSA VER O REINO DE DEUS.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Capítulo III - Há muitas moradas na casa de meu Pai - 2


Destinação da Terra, causa das misérias humanas

A grandiosidade do Universo, cuja ciência não conseguiu, ainda, dimensiona-lo, pela lógica da existência de tantos sóis e de tantos planetas, está nos confirmando que a humanidade não é só esta que habita o planeta Terra.
Os encarnados aqui são apenas uma pequena fração da humanidade do universo. Entendido como humanidade todos os seres dotados de razão.
Não se pode e isso é evidente, analisarmos os moradores de uma cidade, se nos atermos aos que moram num bairro ínfimo e sórdido.
Há nelas, também, os bairros onde moram os mais ou menos abastados e outros onde estão localizados os de grande poderio financeiro.
Assim, qual a importância quantitativa da humanidade que habita a terra?
Nenhuma, pois que colocada diante da grandeza do universo ela, a nossa Terra, não é mais que um lugarejo, onde lutamos pela sobrevivência da carne e a evolução do espírito.
Reforçando esta visão, entendemos que se analisarmos os habitantes de uma cidade, pelos que estão internados num dos seus hospitais, seremos levados a imaginar que esta cidade é uma cidade de doentes e de doença.
A terra, então, para o universo é apenas um hospital ou um bairro. Pois que é nela, uma das moradas do pai, que haveremos de nos espiritualizarmos, no sentido de progresso para, então, podermos conhecer o restante da humanidade, nos mundos onde os que possuem razão pululam e, pela lógica nos indicam a destinação do nosso planeta, onde seremos curados de nossas doenças e salvos das nossas misérias e, nesta escola bendita, espíritos eternos, pequeninos grãos de areia, resplandeceremos a bondade de Deus.

Capítulo III - Há muitas moradas na casa de meu Pai - 1



DIFERENTES CATEGORIAS DE MUNDOS HABITADOS

Os ensinos dos espíritos nos dizem que, muitas são as condições dos mundos, quanto o grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes.
Do ponto de vista dos recursos naturais, cada mundo tem disponível, para que o seu habitante use e desenvolva o suficiente.
Afirmamos que, cada ser vive no mundo que merece.
O desenvolvimento de um é o espelho do outro.
Nos mundos inferiores a existência é toda material, reinam soberanas as paixões, a vida moral é quase inexistente. À medida que a moral se desenvolve, a influência da matéria diminui.
Do Instinto até o raciocínio.
Da ignorância até a sabedoria.
De um mundo para outro mundo, o ser passa pelos mundos intermediários.
O mal e o bem se misturam.
Assim, embora não seja possível uma divisão taxativa, podemos dividir:
1 - MUNDOS PRIMITIVOS
2 - MUNDOS DE PROVAS E DE EXPIAÇÃO
3 - MUNDOS DE REGENERAÇÕES
4 - MUNDOS DITOSOS
5 - MUNDOS CELESTES OU DIVINOS.
-Que vosso coração não se turbe - crede em DEUS - crede também em MIM.
-Há muitas moradas na casa de meu PAI.
-Se assim não fosse, EU já vos teria dito, porque EU ME vou para vos preparar o lugar.
-Depois que EU tenha ido e que vos tenha preparado o lugar, EU voltarei e vos retomarei para MIM, a fim de que lá onde Eu estiver, aí estejais também.
São João, Capítulo XIV, Versículos 1, 2 e 3.
No livro Cartas de uma Morta - Maria João de Deus, mãe do nosso inolvidável Chico Xavier - nos conta sobre o Planeta Marte:
...Vi me a frente de um lago maravilhoso, junto de uma cidade formada de edificações análogos às do nosso
Planeta Terra. Apenas a vegetação era ligeiramente avermelhada, mas as suas flores e os frutos, particularizavam-se pela variedade de cores e perfumes.
Percebi, perfeitamente, a existência de uma atmosfera parecida com a da Terra, mas o ar, na sua composição, afigurava-se-me muitíssimo mais leve. Assegurou-me então o mestre que me acompanhava, que a densidade do Planeta Marte é sobremaneira mais LEVE, tornando-se a atmosfera muito rarefeita...
“”Mas o que mais a impressionou, não foram as expressões físicas do Planeta Marte, mas a própria sociedade, constituída de tal forma que as guerras ou flagelos são desconhecidos. A vibração de Paz e de Harmonia que ali se experimentam, irradia aos corações Felicidades nunca sonhadas no Planeta Terra.
A mais profunda espiritualiade caracteriza essa Humanidade, rica de AMOR FRATERNO E RESPEITO AO CRIADOR”’
Na Revista Espírita n. 3 e 4 de 1858, o Espírito de Bernard Pallissy, que viveu no Planeta Terra, no sexto século e atualmente habita o Planeta Júpiter, nos relata aspectos desse planeta que é o maior de nosso Sistema Solar.
Suas respostas confirmam tudo o que foi dito sobre Júpiter, em diversas épocas, por outros Espíritos e por intermédio de diferentes médiuns:
...Em Júpiter reina exclusivamente o Bem e a Justiça, porque não há senão bons Espíritos.
A conformação dos corpos é quase a mesma dos nossos, mas é menos material, menos denso, de maior leveza específica. Eles se transportam de um lugar para outro apenas roçando a superfície do solo, como pássaro no ar o peixe na água.
Sua alimentação é puramente vegetal, composta de frutas e plantas, pois o homem é protetor dos animais. Além disso, eles haurem o alimento do meio ambiente aspirando as emanações nutritivas.
A duração da vida é, proporcionalmente, muito maior que sobre o nosso Planeta Terra; a média equivale a cinco dos nossos séculos. O desenvolvimento também é muito mais rápido, e a infância dura apenas alguns dos nossos meses.
Os animais mais desenvolvidos do que os nossos, são encarregados da execução das obras manuais; são servidores e operários. O homem é, para eles, uma divindade tutelar, que jamais abusa do seu poder para oprimi-los.
Os Espíritos se desligam facilmente e entram em comunicação recíproca unicamente pelo pensamento, sem excluir, todavia, a linguagem articulada.
Comunicam-se mais facilmente do que nós com os outros Espíritos. A matéria não está mais entre eles e os Espíritos. A vidência, ou segunda vista, é natural a todos.
Habitam cidades como aqui, formando também diferentes povos, mas todos unidos entre si por laços de amor. Não há mais crimes e as guerras são ali desconhecidas.
Há ninguém falta o necessário e ninguém tem o supérfluo. A Fortuna de cada um é proporcional à sua condição
As desigualdades sociais estão apenas no fato de que uns são mais ou menos avançados na perfeição que outros. Aqueles que são superiores tem, sobre os outros, uma espécie de autoridade, como um pai sobre os filhos. A autoridade, portanto, se baseia no grau superior de perfeição. A ocupação principal é encorajar os Espíritos que habitam os mundos inferiores a perseverarem no bom caminho. Não tendo infortúnio a aliviar entre si, vão procurar onde se sofre. Sendo a matéria do corpo mais depurada, ela se dissipa depois da morte, sem ocorrer a decomposição. Ali não existe a maioria das enfermidades que nos afligem. A intuição que têm do futuro, a segurança de uma consciência sem remorsos, fazem com que a morte não lhes cause nenhuma apreensão; vêem na chegar sem medo e como uma simples transformação. Os Espíritos crescem sempre em perfeição sem mais suportar provas. Podem enfrentar sofrimentos, mas apenas em missões, que escolhem por amor ao bem. Perguntados se o homem, deixando o Planeta Terra pode ir imediatamente para Júpiter, ou um mundo análogo, os Espíritos respondem que SIM, mas advertem:
Sobre o Planeta Saturno, considerados por muitos o mais Belo, Maria João de Deus, no seu livro, nos trás detalhes da vida por lá.
...Vi me então, numa superfície diversificada, onde parecia pisar sobre um amontoado de massas mais ou menos análogas ao gelo sentindo-me envolvida numa temperatura singular. Avistei muito distante, como um novelo de luz, levemente azulado, o Sol, todavia, só pude saber que se tratava desse astro porque me disse o esclarecido mentor e devotado guia, tal era a diferença que eu constatava. A luz se espalhava por todas as coisas, mas, o seu calor era menor, dando-me a impressão de frescura e amenidade, arrancando do cenário majestoso, que eu presenciava, tonalidades de um rosa pálido e de um azul indefinível. Vi, depois, várias habitações de estilo gracioso, onde predominavam grandes colunatas artisticamente dispostas, decoradas com uma substância para mim desconhecida, que mudava de cor, em lindíssimas nuanças, aos reflexos da luz Solar.
...O dia se findava, desaparecendo o globo azulado e longínquo do sol nos horizontes desse mundo prodigioso; seu brilho esmaecia e, quando o reflexo cerúleo se observava em todas as coisas, um cenário esplendoroso e inenarrável descerrou-se ao meu olhar atônito. Nas imensidades do éter acendeu-se o lampadário maravilhoso; afigurava-se que uma auréola de chamas, lindamente coloridas, coroava esse orbe encantado, em meio às luas fulgurantes, que me pareciam Vitórias-Régias, resplandecendo num mar de suavíssimas claridades. Deparei-me com grande massa de substância fluídica, um pouco semelhante à água levemente rosada, elucidando o meu prezado mentor tratar-se dos mares saturninos, enquanto apreciava as fontes encantadas e os lagos róseos como se fossem encravados em geleiras alvíssimas. Observei, então, um quadro indescritível: Bem no cume de um monte, que parecia de neve, certo palácio de colunas preciosas, emergia de uma alcatifa de flores. Resplandecia os anéis luminosos no firmamento e grande multidão ali se reunia em atitude de recolhimento e prece. Vi, então, elevar-se aos Céus constelados uma onda de luminosidade feérica e de amplitude azul, onde evolucionavam os lindos satélites desse orbe de sabedoria e ventura, um jorro de sol desceu sobre aqueles seres silenciosos e recolhidos. ‘’Era a correspondência visível entre dois planos...
Vimos pequenos exemplos do que encontramos pelo universo, no espaço imediato ao nosso Planeta Terra e convidamos todos à reflexão do que poderemos encontrar no universo pelo espaço afora. Mundos de beleza inigualável, aos milhares, aos milhões, semelhantes ou completamente diferentes do nosso mundo maravilhoso. Sistemas com sóis múltiplos iluminando e dando vida a Planetas com habitantes superiores aos do Planeta Terra, mundos com sol coberto por névoa, vapor ou coisa semelhante, fabricando a vida que só virá após milhões de anos. Mundos dedicados às artes, às músicas celestiais, à ciência divina. Mundos de amor, de ventura, mundos de aprendizados, de luta , de regeneração.
MUNDOS FANTÁSTICOS ESPALHADOS NO ESPAÇO INFINITO, A DISTÂNCIAS TÃO INCRÍVEIS, PARA O HOMEM COMUM, IMPOSSÍVEIS DE SEREM VENCIDAS E QUE PARA OS ESPÍRITOS SUPERIORES, NÃO OFERECEM OBSTÁCULOS. LIBERTOS DA MATÉRIA, VENCEM AS DISTÂNCIAS NA VELOCIDADE DO PENSAMENTO.
PLUTÃO= 230o ABAIXO DE ZERO - 2 SÉCULOS E MEIO=1 VOLTA EM TÔRNO DO SOL
JÚPITER= O MAIOR PLANETA DO SISTEMA SOL=1 ANO = 12 ANOS TERRESTRES
MERCÚRIO= O MENOR PLANETA DO SISTEMA SOLAR =1 ANO = 88 DIAS TERRESTRES
É ainda MARIA JOÃO DE DEUS quem nos descreve a vida num Planeta de um Sistema de Estrelas Triplas (3 Sóis).
...Penetramos numa atmosfera rosada, plena de luz, mas de claridade suave, que se irradiava espalhando sons dentro da mais harmoniosa das cadências que os meus ouvidos escutaram. Sobre as nossas frontes, contemplávamos, então, um Sol magnífico, COR DE ROSA quase enrubescida, emprestando ao ambiente, em que nos movíamos as mais estranhas cambiantes. A seguir, percebemos que uma estrela ESVERDEADA brilhava no infinito dos céus, misturando as suas claridades esmeraldinas com as tonalidades róseas, que se estampavam em todas as coisas e, de repente enquanto uma dessas estrelas se encontrava no zênite e a outra prestes a desaparecer nos horizontes, outro Sol surgia, AMARELO, cor de laranja amadurecida, tonalizando como um novo elemento, as paisagens. As ousadas concepções dos pintores terrenos ficariam aquém das sublimes realidades por nós observadas, referentes aos efeitos da luz, nesse Sistema de encantamentos.
MUNDO DE PROVA E DE EXPIAÇÃO
A inteligência, a serviço da humanidade, portanto superior, em grande número dos seus habitantes, nos mostra que a Terra há muito deixou de ser um mundo Primitivo, para Espíritos que saíram das mãos do CRIADOR, encarnar. As qualidades inatas constituem a certeza de terem realizados progressos (Morais). A propensão a numerosos vícios indica que a imperfeição moral ainda persiste.
A nós ESPÍRITAS cabe a tarefa de treinarmos diuturnamente a cultivarmos o bem e semeá-lo abundantemente entre os nossos irmãos. Nem sempre os Espíritos que encarnam na Terra, vêm para expiação: -Os selvagens - saíram da infância e estão em curso de educação junto a Espíritos mais adiantados; -Semi civilizados - Os mesmos Espíritos em via de progresso, de certo modo são raças indígenas da Terra, que por séculos aí se elevaram, algumas chegaram ao aperfeiçoamento intelectual dos povos mais esclarecidos.
Os Espíritos em expiação na Terra, já viveram noutros mundos e obstinados ao mal, tiveram que ser degredados para o meio de Espíritos mais atrasados, com a missão de fazer estes avançarem. Para essas raças é que os infortúnios da vida se revestem de maiores amarguras. Por isso, a Terra é um mundo de EXPIAÇÃO, cuja variedade é infinita, mas revelando todos, como caráter comum, o de servirem de lugar de exílio para Espíritos rebeldes à Lei de DEUS. A luta do bem contra o mal e a inclemência da natureza, duplo e árduo trabalho, desenvolve as qualidades morais (coração) e técnicas (inteligência) redundando em proveitoso progresso do Espírito. Graças à bondade e misericórdia de DEUS.

MUNDOS DE REGENERAÇÃO
De encarnação em encarnação as Almas se depuram, se regeneram e voltam dignas da glória que lhes fora destinadas Os mundos Regeneradores servem de transição entre os mundos de expiação e os mundos felizes.
A alma penitente encontra neles a calma e repouso e acaba por depurar-se.
Ainda sujeitas as leis que regem a matéria;
A humanidade experimenta as novas sensações e desejos, mas, liberta das paixões desordenadas de que somos escravos, isenta do orgulho que impõe silêncio ao coração, da inveja que a tortura, do ódio que a sufoca, AMA;
O amor a DEUS e às suas Leis. O amor ao PRÓXIMO, ENCAMINHA-NA PARA DEUS.
A felicidade ainda não é perfeita.
O Homem ainda é de carne e por isso sujeito às vicissitudes de que libertos só se acham os seres completamente desmaterializados.
Ainda suporta provas, porém sem as angústias da expiação.
Portanto, comparados com o Planeta Terra, esses Mundos são DITOSOS.
O homem divisa melhor o futuro.
Compreende a existência de outros gozos prometidos pelo SENHOR, aos que se mostrem dignos, quando retornarem ao MUNDO ESPIRITUAL.











A fidelidade



Com a fidelidade partidária consagrada pela justiça, a moralidade política começa a ganhar contornos.
Já não se podia aceitar mais a verdadeira prostituição de políticos que, em obediência à máxima: - Sem poder o político não é nada – aceitando o fato de que para SER, na melhor expressão da palavra, ele precisa estar do lado dos que governam, dos que têm o poder.
Com isso a Democracia, que para existir precisa ter forças diversas para poder ser eficaz, perdia o verdadeiro contra ponto, que representa a oposição aos governos.
Então, nesse ponto as soluções estão encaminhadas e é uma questão de tempo para os benefícios da fidelidade partidária começar a aparecer.
Entretanto, a prática democrática não pode contar só com a fidelidade partidária para ser executada.
É preciso muito mais.
É urgente que a reforma política, que vai desde o financiamento das campanhas até um sistema de eleição que consagre, também, o regionalismo, para que a representatividade fique mais fortalecida, consiga ser implantada.
É, também, urgente que os políticos acabem por adotar uma postura onde as forças possam coexistir em harmonia para que suas ações tenham o endereço do povo como o legitimo beneficiário.
Nesse ponto, é bom que todos os políticos comecem a praticar a Democracia de maneira a atender os interesses coletivos e deixem de vez o costume de só legislarem em benefício próprio.
Lembramos que as grandes diferenças sociais são estimuladas pelas ações que beneficiam os políticos e os que gravitam em torno deles.
Por isso, é bem vinda essa fidelidade partidária e, que não fique só nisso
De nossa parte estamos esperando mais atitudes dos senhores políticos com mandatos, para que as demais reformas sejam implementadas.
Vai demorar um tempo.
Mas, quer queiram ou não os políticos ou quem quer que seja, as mudanças chegarão e estara bem na fita quem estiver ao lado delas.

domingo, 7 de outubro de 2007

As rosas


— Como a senhora sabe Dona Maria eu morei muitos anos no Rio de Janeiro. Nas cidades grandes quem tem um pedacinho de terra e pode cultivar um jardim pode se considerar um privilegiado.
— Graças a Deus aqui em Araras não temos, ainda, este tipo de problema, né seu Vernil.
— Certo. Mas não demora muito e, do jeito que a cidade esta crescendo, não teremos mais estas facilidades.
— Cá entre nós, seu Vernil, o jardim que o senhor tem na frente da sua casa e do qual o senhor fala tanto, não é lá essas coisas, né?
— Verdade, Dona Maria. É, entretanto, o que se pode fazer naquele pedacinho de terra. Agora, as minhas rosas vermelhas são maravilhosas. Aprendi a admirar as rosas vermelhas lá no Rio de Janeiro, pois não tendo oportunidade de ver flores todos os dias, quando acontecia de visitar algum jardim, ficava tempo admirando-o.
— A senhora não sabe o quanto as flores aproximam a gente de
Deus, Dona Maria.
— Claro que sei disso seu Vernil, o senhor parece que nem me conhece?
— Desculpe Dona Maria. A senhora que me ajuda a entender e a compreender o mundo, naturalmente, deve ser bem espiritualizada.
— Falando nisso seu Vernil. O senhor conhece o IDE (Instituto de Difusão Espírita)?
— Claro que conheço!
— Pois é, seu Vernil, eu sou uma das voluntárias lá no Departamento Assistencial e no próximo sábado, dia 24, vai acontecer uma coisa muito bonita lá. As pessoas assistidas, para as quais o Departamento fornece cestas básicas e aulas de trabalhos manuais de Culinária, Bordado Ponto Cruz, Pintura em Panos de Prato, Bijouteria, Crochê, vão fazer uma exposição daquilo que elas conseguiram produzir. Vai ser um Bazar cujas vendas serão revertidas para as próprias assistidas.
— Além disso, os filhos das assistidas e elas próprias assistem
palestras evangélicas.
— Vê se dá um jeitinho do senhor por no jornal pra todo mundo ir lá!
— Vou falar com o pessoal do jornal.
— Avisa também que vai haver quitutes feitos nas aulas de culinária e muita alegria.
— Pode deixar.
Dona Maria deu Tchau rápido e alto e saiu, podemos dizer, cantando os pneus nas curvas, tal a pressa com que virou a esquina, sumindo da minha vista.
Naquele instante, como se fosse uma visão, dentro da minha cabeça, desenhou-se um arco com as cores do arco-iris de onde saiu uma voz rouca e profunda:
— Aí está meu irmão uma rosa que igual em nenhum jardim há de brotar.
Concordei, pois nesses anos todos, graças à amizade que eu e Dona Maria cultivamos, eu havia sido beneficiado com o entendimento e compreensão do mundo, como em nenhum outro momento de minha vida.

A rosa vermelha espia por cima do muro


A chuva da noite ainda era presente nas pétalas da linda Rosa Vermelha.

As gotículas refletiam, naquela manhã, o sol tímido que começava a rasgar as esparsas nuvens escuras que, apressadas, corriam atrás da nuvem maior que seguia relampejando lá no horizonte.

Como se fosse a rapariga acostumada a ficar de braços cruzados na janela da frente, a Rosa Vermelha, espiava a rua por cima do muro, naquela hora com o movimento dos carros que saiam fumegando das garagens e se preparavam para levar os seus donos para o trabalho.

—Veja a Rosa Vermelha, não é linda? Parece que ela está montando guarda na frente de nossa casa.
A mulher mais observadora retrucou:
— Parece mais que ela esta espiando a rua.

O homem acostumado às observações da esposa, abrindo a porta do carro, começou a pensar:

°°°Se ela passou a noite toda espiando deve ter visto tudo o que se passou. Se ela soubesse falar quanto não teria a dizer?

Lembrou-se dos jovens, que iam e vinham passando defronte ao muro de onde espiava a Rosa Vermelha.

°°°Será que ela viu os cigarros de maconha que eles fumavam.

°°°Sou capaz de apostar que ela deve ter tapado o nariz para não sentir aquele cheiro de estrume queimado.

°°°Será que ela viu as caras daqueles, ainda, meninos servindo de moldura para os olhos vermelhos, arregalados, mas sem nada verem.

°°°Será que ela viu, por dentro da cabeça daqueles homens de amanhã, o vazio de ideais e de moralidade.

°°°Será que ela viu ou percebeu as energias negativas da omissão dos pais, dos vizinhos e do próprio bairro, acompanhando, como uma nuvem negra aqueles mocinhos.

°°°Será que ela viu a preocupação dos anjos de guarda, rechaçados, esperando que alguma luz se fizesse dentro daquelas carnes que começavam a apodrecer, para poderem agir.

°°°Será que ela pensou na falta de vontade política para pôr fim àquela vergonha.

°°°Será que ela viu os homens encarregados de combater o tráfico daquela morte lenta olharem... olharem... e não enxergarem o que todas as outras pessoas enxergam

Em direção ao trabalho, ouvindo a música suave no rádio do carro, continuou a pensar:

°°°Engraçado a Rosa Vermelha ontem não estava lá e hoje vestida com o seu melhor vestido refletia nas gotas, que a enfeitavam, a luz do astro rei.

°°°A vida é um inexorável caminhar em direção à morte e à vida.

°°°A Rosa Vermelha, por certo, sabia muito bem disso. Ela própria estava sujeita a esta lei. Nascer, Viver, Morrer, Renascer.

Não sabia dizer se a Rosa Vermelha, como ele, acreditava na vida após a morte e na reencarnação.

Sentiu um nó na garganta ao lembrar-se que todos aqueles meninos, que estavam apressando o fim de suas vidas, numa outra encarnação, por certo, haveriam de passar momentos de extrema delicadeza para saldarem suas dividas pelo crime contra a lei da vida. Estavam abreviando as suas vidas e no futuro, numa outra encarnação, teriam que repetir as lições e aprenderem as novas sem as mesmas facilidades de agora.

A imagem da Rosa Vermelha se avantajou na sua mente e numa bela mágica falou:

— Se eles vão sofrer imagine aqueles que tentaram e permitiram que os meninos se drogassem.

É mesmo! Todos eles vão ter que pagar tim tim por tim tim as suas más tendências, convertidas em atos contra as Leis de Deus.

A Rosa Vermelha, outra vez, avivou-se na mente dele e disse:

— Lembre-se que a misericórdia de Deus é muito grande e ele não condena, eternamente, nenhum de seus maus filhos, a todos ele oferece a oportunidade de se redimirem, porém, os ventos semeados inconseqüentemente, serão obrigatoriamente colhidos, às vezes, como vendavais. Assim, os que contribuem para a perdição destes nossos filhos, vão ter que lutar com a perdição. Será uma luta, com certeza, com muito sofrimento.

Chegou ao seu lugar de trabalho, parou o carro, desligou o motor e ficou parado, olhando através do pára brisa sem nada ver.

A sua mente encheu-se de imagens.

°°°Quantas e quantas vezes tinha visto o menino caído no meio fio com o saquinho de cola na mão. Será que as outras pessoas não haviam visto aquela cena. Será que a cidade cujos olhos detalhistas para as modas e divertimentos não estava vendo a perdição à sua frente. Será que a grande quantidade de crak apreendida, não estava mostrando à bela cidade que o seu meio estava sendo sujeitado pelos emissários da desgraça. Resolveu então, naquilo que acreditava ser a sua melhor contribuição naquele momento, fazer uma oração:

Senhor. Não quero prolongar-me nesta oração. A Rosa Vermelha que viu tudo me contou e eu peço neste momento que através da sua misericórdia envie à minha cidade as energias necessárias para que todos os seus moradores se transformem em guardiões da vida. Onde houver tentação que eles possam afastá-la com a razão.
A razão do Pai mostrando o caminho ao filho;
A razão do professor que ensina o aluno a vencer pelo saber;
A razão dos políticos que devem lutar por aquilo que é melhor para todos;
A razão da polícia que deve agir quando todos os outros métodos falharam;
A razão da mãe que é o Seu amor aqui na terra;
A razão de todos que ajudam no avanço da moralidade humana, independentemente, de credo, raça ou cor.
Senhor, acima de tudo, porém, peço-Lhe que não nos deixe continuarmos na omissão.
Amém.

A rosa carente


A rosa vermelha parecia carente.
Contra o céu azul, o queimado do sol no vermelho vivo, fazia suas pétalas parecerem um pedaço de terra do nordeste, inclementemente esturricado pela falta de chuva.
O certo é que o dia tinha tudo para ser um dia triste.
Felizmente, como um raio laser o sorriso da criança no colo da mãe novinha em folha, iluminou a manhã e transformou o ânimo de todos nós.
A quase menina, agora transformada em mulher, caminhava devagar, medindo os seus passos, segurando a criança contra o peito, coberta pelo pano bonito, evitando os raios do sol que, insistentemente, procurava ver o rosto do novo morador do planeta terra.
Recordei-me de minha mãe.
Os seus oito filhos, crescidos debaixo de carinho e que lhe deram tanto trabalho.
Com certeza, eu e meus irmãos, tivemos o direito, também, ao primeiro passeio, coberto pelo pano bonito, escondidos dos olhos curiosos do sol da manhã.
Especialmente eu, pelo que me contam, franzino e, por isso, acostumado com mimos, só dormia no colo da tia Nair.
A visão e as lembranças fizeram-me mais confiante e resolvi dar um pulo à casa de Dona Maria, a minha vizinha que me ensina a compreender e a entender o mundo.
— Bom dia Dona Maria!
— Bom dia seu Vernil! O senhor parece que viu passarinho verde.
— Que nada Dona Maria. Para falar a verdade, não fosse o filhinho da Antonia sorrir o dia de hoje ia ser duro de suportar.
Deu-me vontade de contar-lhe as minhas lembranças, mas como não tinha o dia todo, fiquei em silêncio.
— O senhor está é muito sensível.
— A senhora está correta. Eu estou precisando tirar a minha cabeça dos problemas e descansar um pouco.
— Que nada seu Vernil, o senhor é um homem que ama a vida e quem ama não tem jeito de ficar cansado de nada.
A minha amiga mais uma vez tinha razão.
O amor tudo transforma. Nele o homem encontra, sempre, mesmo nos momentos de maior preocupação, espaço para ver nos fatos o que é positivo para a vida.
Lembrei-me da frase de Emmanuel na tabuleta da Clínica Sayão:
“O exercício do verdadeiro Amor não pode cansar o coração”.
A esperança renasceu na minha carrancuda expressão e o dia foi, mais uma vez, um lindo dia de minha vida.
E o botão da rosa preparava-se para dar vez, mais uma vez, a uma rosa com pétalas de veludo.
— Tá certo Dona Maria! Mas o que dizer da obra de igreja que virou a duplicação da rua dos Coroados. O meu carro já teve duas buchas da suspensão estouradas, sem contar as inúmeras vezes que o bico do carro bateu no chão, por causa dos buracos lá da rua 2 do Fátima, opção natural para se ir da cidade para a zona leste. Será que estão esperando alguma data propícia para entregarem a obra, para todos os sofridos motoristas que residem ao longo da avenida Loreto.
— Nisto o senhor tem razão, seu Vernil, o pior é que a ponte que já está com as grades pintadas, ainda não está pronta, faltando a ligação da dita cuja às pistas da marginal.
— O que eu estranho, Dona Maria, é o grande defensor da Zona Leste, vereador atento, não ter dito uma palavrinha a respeito da demora incompreensível para o término desta obra. Os seus eleitores devem estar anotando isso. E mais, ninguém ligado à obra veio a público dizer os motivos do atraso.
— Seu Vernil deixa isso prá lá. Fique certo que o povo, principalmente, as pessoas que estão sendo prejudicadas, não vão esquecer o fato.
— Tenho absoluta certeza disso. Estava esquecendo-me do motivo que me trouxe até aqui. Queria cumprimentá-la pela passagem do dia mundial da mulher e desejar que, o seu brilho e o das companheiras que viajam conosco em direção à eternidade sejam cada vez mais visíveis aos olhos deste mundo.
— Aquele abraço, Dona Maria e os meus sinceros parabéns.

A força das rosas


— Quem manda no Brasil?
— Pelo pouco que sei, dona Maria, não temos quem mande no Brasil. As instituições que compõem o Estado brasileiro é que mandam no Brasil. Assim, algumas pessoas mandam mais que as outras nas instituições mas, no Brasil, individualmente ninguém manda.
— E o F B M, não manda nada?
— Quem é este F B M, dona Maria?
— Bem se vê, seu Vernil que o senhor anda meio por fora. É o todo poderoso chefe do submundo, Fernandinho Beira Mar!
— Numa demonstração de poder e de articulação, colocou em cheque as autoridades constituídas. Primeiro foram os que pensam que mandam no Estado do Rio de Janeiro e depois os que pensam que mandam no Brasil.
— F B M é tão poderoso que, mesmo preso numa prisão de segurança máxima, planejou e comandou a bagunça lá no Estado do Rio de Janeiro. Por conta das ações dos comandados de F B M, ônibus foram queimados, comerciantes não abriram as portas do seus estabelecimentos e o povo de olho arregalado manteve-se dentro de casa, com medo de sair para o trabalho ou de ir à praia.
— É o fim da picada, dona Maria! É um poder paralelo que, todos os dias, por este Brasil afora, mostra a força que tem, enquanto as autoridades ficam discutindo quem é que vai peitar os bandidos.
— É indiscutível, seu Vernil, que a polícia, debilitada pelas suas mazelas, não consegue combater o crime como deveria.
— Ainda bem que o Carnaval vem aí e por conta do Reinado de Momo, a alegria vai ficar em evidência, apesar do perigo, cada vez mais real do crime tomar conta de todos nós.
— Falando de amenidades, dona Maria, como vai o seu jardim?
— Cada vez mais bonito, seu Vernil. Imagina que as rosas vermelhas continuam dando o tom e, como o senhor disse, elas são, graças a energia que possuem, fonte de tranqüilidade lá no meu cantinho.
— Por certo, dona Maria, sozinhas elas não farão a felicidade de ninguém, mas com elas, agir e conquistar a felicidade fica mais à mão.
— É verdade. Sabe seu Vernil, numa destas noites passadas, tive um sonho muito expressivo. Já há algum tempo que eu vinha sentindo muita saudade de minha mãe, morta faz muito tempo. Nesse sonho, caminhando por um caminho todo arborizado, de repente, apareceu à minha frente minha mãe, mais bela que nunca, com fisionomia descansada e irradiando muita paz, estendeu para mim algumas belas rosas vermelhas dizendo:
— Isso é para expressar o amor que sinto por você e por todos os nossos. Você vai sentir nestas flores a minha presença e através da força que elas representam estenderei a minha mão para ajudá-lo. Deus de abençoe!.
Ela sumiu e eu acordei sentindo no meu peito o abraço que ela me deu antes de partir.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

A nossa esperança



Nesta semana termina o prazo para as desfiliações e as filiações a partido político, visando às eleições do próximo ano.

É, portanto, o começo do processo que elegerá um novo prefeito e uma nova câmara municipal para a nossa cidade.

Segundo o que estamos observando, a correria dos grupos políticos, tal como nas vezes anteriores é grande.

Todos os partidos querem garantir para suas fileiras, filiados que somem possibilidades.

É justo que seja assim.

Só achamos que a maneira para que seja conseguido atingir esta meta, infelizmente, ainda, esteja impregnada dos maus costumes das anteriores.

Dizem que isso faz parte do exercício da Democracia.

As insinuações, as promessas, os posicionamentos dúbios, as afirmações que não se sustentam, insistem em fazer parte do cotidiano da política.

Entendemos que enquanto os homens e mulheres que fazem política não se modificarem, no entendimento de que as discussões do bem público precisam ser transparentes, estamos, todos nós, condenados a assistir esta pobreza de moral que, finalmente, acabam por definir o estado moral atual da própria humanidade.

Então, afirmamos, é uma questão de realidade moral este emperramento, que impede que a nossa cidade e, por conseqüência, o próprio Brasil, entre no rol dos países desenvolvidos do mundo.

As riquezas naturais, o trabalho desenvolvido pelo povo, o amor deste povo à paz, dão condições especiais para que a vida do brasileiro, com certeza, possa alcançar melhores condições.

Por isso, apesar de estarmos longe do momento da escolha de nossos candidatos, agora é o momento para incentivarmos todos os eleitores de nossa cidade para um exame, desde hoje, dos nomes que nos serão apresentados para que, de fato, sejam eleitos aqueles que disponham de melhores requisitos para desempenharem os papeis de administradores e de legisladores de nossa cidade.

Aqui, em nossa Araras, ainda, graças ao desenvolvimento que tivemos até aqui é onde pode ser iniciado o processo de progresso dos costumes democráticos, que estão defasados para serem eficazes, em virtude das necessidades que precisam atender.

Por fim, afirmamos que a esperança, obrigatoriamente, tem que fazer parte de todos nós, pois ruim com ela, pior sem ela.

Escolham desde já com muita esperança.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Primeiro a saúde depois o resto - II



Somos, amiúde, chamados a emitir opinião a respeito do Hospital construído na parte leste da cidade.

Não nos furtamos a dá-la.

Reconhecendo que, em nossa opinião, a construção do Hospital lá no José Ometto, não foi em atendimento a uma prioridade que, digamos, tenha sido baseada no bom senso, num planejamento que viesse atender e solucionar os problemas de atendimento hospitalar da cidade.

Entretanto, somos obrigados a não agredir fatos e, por isso, agora que o hospital está construído, achamos que ele tem que funcionar como um Hospital de fato.

Se funcionar com planejamento inteligente o serviço a ser prestado será de inestimável valia.

Sabemos, no entanto, que para tanto será necessário que se destinem verbas, dinheiro, para que o funcionamento seja eficaz.

Ora! Dinheiro não dá em árvores.

E será uma questão certa que a prefeitura terá dificuldades em destinar a verba necessária para o bom funcionamento do Hospital sem prejudicar o PS do Hospital São Luiz.

Esta questão é matemática.

Onde tínhamos um, agora teremos meio.

Não é sem causa que prefeitura e Hospital São Luiz estão cruzando armas na busca, um de baixar o valor da verba e outro correndo atrás de uma melhor remuneração, para continuar garantindo a prestação de serviços com a qualidade que todos os ararenses estão acostumados.

Será que o Hospital São Luiz está pedindo muito?

Será que a prefeitura está oferecendo pouco?

Não sabemos e é bem provável que nunca saberemos.

O que podemos fazer é, desde logo, dizermos ao senhor Prefeito e à administração do Hospital São Luiz que, o Povo de Araras não pode ficar sem o excelente serviço de atendimento médico no PS que está situado no centro da cidade, eqüidistante de todos os bairros da cidade.

Falta dinheiro?

O Prefeito que o arrume

O dinheiro é pouco?

O Hospital São Luiz que se ajeite.

Pois não queremos nem pensar em deixar para segundo plano, no meio desta discussão toda, a saúde de todos os ararenses.

Lembramos que o serviço de saúde é dever de governo.

Este comentário fizemos nos microfones da Rádio Tropical no mês de maio passado e ele é tão atual que resolvemos fazê-lo novamente.

Infelizmente, agora, em piores condições do que em maio, mostrando que os administradores, tanto da cidade como do Hospital São Luiz, foram incapazes de fazerem a coisa certa, em benefício da população ararense.

Faltou bom senso?

Faltou vontade política?

Faltaram os dois e quem saiu prejudicado, com certeza, mais uma vez, foi a população de nossa cidade.

Araras, 27 de setembro de 2.007.






quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Capítulo II - Meu Reino não é deste Mundo-1


Cap.II Ev. Segundo o Espiritismo
( João Cap.XVIII, v.33,36.37.)

Qual o juízo que todos devemos fazer a respeito da afirmação de JESUS: MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO.
Paradoxalmente, foi Pilatos quem criou a divina oportunidade para que JESUS fizesse a afirmação acima. De fato, foi a pergunta de Pilatos:
-“ÉS REI DOS JUDEUS?’’

que provocou essa proverbial resposta.
Na resposta Jesus falou da VIDA FUTURA que o Espiritismo, através de Kardec, veio explicar.
A meta para o homem passou a ser: viver bem a vida para poder viver uma vida futura em melhores condições.
Para tanto é necessário que ele pertença à verdade, entendida como tal, O RESPEITO À LEI DE DEUS que nosso mestre JESUS CRISTO ensinou e que o Espiritismo, na sua Doutrina especifica com clareza.
As vicissitudes da vida no Planeta Terra são desafios que se desenrolam segundo a segundo, colocando-nos à prova e nos mostram a necessidade de nossa atenção total para não permitir que coisas pequenas nos desviem do nosso progresso espiritual.Estaremos vencendo essas provas na medida em que vivamos impulsionados pela FÉ INABALÁVEL NO PORVIR, baseada na afirmação de JESUS na VIDA FUTURA, MELHORANDO-NOS NA VERDADE, EM CADA SEGUNDO, ENQUANTO DURAR A NOSSA VIDA PRESENTE.

Capítulo I - Eu não vim destruir a Lei - 2


(Mateus, cap.V,v.17 e 18)

Desde a criação do Mundo a Lei de Deus escolta o seu desenvolvimento. O decálogo de Moisés materializou-a no sentido de aprimorar o homem que, arraigado no costume de fazer valer a vontade daqueles que de alguma forma detinham o poder, estavam distante da vontade do Senhor Criador.
Deus, ao longo da existência do homem na terra, através de emissários iluminados que vieram em missão, estimulou os espíritos encarnados em direção ao progresso.
O progresso moral era tímido, gerando a necessidade de incentivo que lhe imprimisse velocidade adequada.
Os homens vivenciando os aprendizados e reaprendendo as lições, mostravam-se renitentes. A grande diversidade, embora garantido o crescimento incondicional, obstava um crescimento mais rápido. Era preciso algo que obstasse o egoísmo e outros sentimentos desqualificados. O amor seria então, a estrela que a partir daí brilharia no firmamento guiando com segurança todos os viajores da qualificação espiritual.

Deus então enviou Jesus Cristo, cumprindo o que os Profetas haviam prometido para, não só reafirmar a Lei de Deus, divulgada por Moisés, como também, e principalmente, para explicá-la, aprimorá-la e vivenciá-la, ensinando aos homens como Deus queria que eles vivessem encarnados, com a finalidade de evoluírem espiritualmente.
O filho de Deus, como todos nós, Jesus, de iluminação impar, encarnado começou a sua tarefa. Para tanto contou com a ajuda de muitos irmãos nossos, encarnados em missão de auxílio: João Batista, o precursor, os apóstolos, Madalena e, principalmente a sua querida mãe, Maria.
O planejamento com João seu primo; os seus conceitos dados aos sábios do templo, em Jerusalém; a sua peregrinação curando e pregando a Boa Nova; o grande sermão da montanha; o socorro à mulher adultera; a sua prisão; o seu julgamento; a sua crucificação e a sua libertação espiritual.
Deixou-nos os seus ensinamentos, verdadeiro mapa para guiar todos os espíritos.

O Evangelho de Jesus Cristo, segundo o Espiritismo é a fonte onde todos nós, Irmãos Companheiros Encarnados, podemos haurir os ensinamentos necessários para uma vida objetiva e de utilidade, AMANDO A DEUS SÔBRE TODAS AS COISAS E AO PRÓXIMO COMO A NÓS MESMOS.
O Espiritismo veio, então, em socorro dos Espíritos encarnados, revelando, retirando o véu, daqueles ensinamentos que à época de Jesus não puderam ser compreendidos na sua profundidade. A 3ª. Revelação traçou com linhas firmes o caminho do progresso do espírito.
O próprio Santo Agostinho através de memoráveis comunicações, colaborou com estas revelações.
É dele esta afirmação: “Os milagres não acontecem em contradição com a natureza, mas apenas em contradição com o que conhecemos da natureza”.

Capítulo I - Eu não vim destruir a Lei -1


Antigamente os fenômenos aconteciam e a ignorância fazia com que o povo de Deus os temessem. Além disso, os mais espertos, sem escrúpulos, aproveitavam para enganar o povo e dominá-lo.

A vinda de Jesus, encarnando neste planeta, para cumprir ordem do nosso criador, começou a levantar o véu para mostrar que havia algo mais que o sofrimento e a escravidão do povo.

Entretanto, naquele tempo, o povo não estava preparado, ainda, para conhecer toda a verdade e, foi preciso que Jesus de maneira criativa e inteligente falasse da Lei de Deus de modos a não chocar e garantir que suas falas fossem espalhadas pelo mundo.
Conforme ele havia prometido o Espiritismo, pela codificação de Kardec, veio para ratificar o Evangelho de Jesus e explica-lo.

A terceira revelação da Lei de Deus não é fruto do trabalho do homem, de nenhum indivíduo, porque é o produto de ensinamento dado pelos Espíritos, que são as vozes do Céu, que ecoaram sobre todos os pontos do planeta por uma multidão de intermediários, separadamente, trazendo luzes ao povo de Deus.

O Espiritismo não ensina nada em contrário ao que Cristo ensinou e sim clareia os seus ensinamentos em linguagem acessível e no nível do entendimento do povo, preparando o reino de Deus sobre a Terra.

— Aliança da Ciência e da Religião

Na Ciência o homem manipula os elementos materiais e os compõem, melhorando a sua qualidade para destinações variadas, multiplicam a sua quantidade para suprir necessidades, etc. etc.. Portanto, são as criações de Deus nosso pai, que no estado natural permite que o homem através da Ciência melhore a sua condição de vida e faça o próprio planeta evoluir.

Por isso, Religião e Ciência vêm de Deus e, como tal, devem caminhar lado a lado, progredindo até que se saturem e sejam uma coisa só.

Os desencontros de hoje se deve ao egoísmo de alguns, que teimam examinar as duas, Religião e Ciência, separadamente.

Entretanto, malgrado os homens, pouco a pouco o conhecimento vai derrubando os obstáculos explicando e criando coisas novas, caminhando inexoravelmente para a unicidade dos dois pilares que sustentam a evolução deste planeta.

Com Moisés a divindade dos homens (aproveitadores) ruiu de vez e os seus mandamentos delinearam um caminho para o seu povo, num primeiro momento, inaugurando o relacionamento de respeito entre os homens, para mais tarde receber de Jesus, o tempero definitivo, que foi o amar uns aos outros, recolocando o homem nos trilhos do progresso do Espírito, culminando com o advento do Espiritismo que veio situar o homem dando lhe a certeza da vida eterna e esclarecendo-o quanto o verdadeiro sentido da vida.

Quem sou. De onde vim. Para onde vou.